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Covid: média móvel de mortes fica em 213, menor número desde 18 de janeiro

Quase 660 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - Eduardo Anizelli/Folhapress
Quase 660 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress

Isabella Cavalcante, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

31/03/2022 19h33Atualizada em 06/04/2022 13h18

A média móvel de mortes pela covid-19 ficou em 213, menor número desde 18 de janeiro quando o indicador estava em 185. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O índice é calculado a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias.

Nas últimas 24 horas, foram registradas 290 mortes pela doença no país. Ao todo, desde o início da pandemia, foram 659.860 vidas perdidas no Brasil em decorrência da doença causada pelo coronavírus.

Há 35 dias, o país apresenta tendência de queda nas mortes pela doença. Hoje ficou em -34% na comparação com a média móvel de mortes de 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Quatro das cinco regiões registraram cenário de redução nos óbitos: Centro-Oeste (-32%), Nordeste (-49%), Norte (-28%) e Sul (-27%). Sudeste foi a única que apresentou estabilidade (-7%).

Entre as unidades da federação, o DF e outros 20 estados seguiram a tendência de queda na média de óbitos. Cinco estados ficaram estáveis. Apenas Pernambuco (16%) apresentou alta.

Nas últimas 24 horas também foram notificados 33.653 novos casos conhecidos da doença. Com isso, desde o início da pandemia no Brasil o número de registros ficou em 29.946.070.

A média móvel de casos de covid-19 no Brasil ficou em 25.910 registros.

O indicador segue tendência de queda há 11 dias e hoje ficou em -34%. A tendência é verificada em 21 estados e no Distrito Federal. Já em aceleração estão Espírito Santo (29%) e Rondônia (36%). Três estados estão em estabilidade: Bahia (-14%), Sergipe (-13%) e Mato Grosso (-11%).

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-59%)
  • Minas Gerais: queda (-32%)
  • Rio de Janeiro: queda (-21%)
  • São Paulo: queda (-26%)

Região Norte

  • Acre: queda (-33%)
  • Amazonas: estabilidade (-13%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-31%)
  • Rondônia: queda (-27%)
  • Roraima: queda (-80%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-62%)
  • Bahia: queda (-30%)
  • Ceará: queda (-44%)
  • Maranhão: queda (-56%)
  • Paraíba: queda (-44%)
  • Pernambuco: aceleração (16%)
  • Piauí: queda (-44%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-77%)
  • Sergipe: queda (-19%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-65%)
  • Goiás: estabilidade (-6%)
  • Mato Grosso: queda (-61%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-12%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-58%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-39%)
  • Santa Catarina: queda (-71%)

Dados do Ministério

Nas últimas 24 horas, foram notificadas 253 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil, como mostra o boletim divulgado hoje (31) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, a doença causou 659.757 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados da pasta, houve 31.561 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 29.947.895 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, o total de casos recuperados até aqui chegou a 28.718.580, com outros 569.558 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.