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Covid: Brasil registra 196 novas mortes em 24 h; média segue abaixo de 200

Brasil já registrou mais de 660 mil mortes causadas pela covid-19 - EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil já registrou mais de 660 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

06/04/2022 18h49

O Brasil registrou 196 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, com média móvel pelo quinto dia seguido abaixo de 200, ficando em 173 hoje. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Acre, Amapá, Paraíba, Roraima e Tocantins não registraram óbitos pela doença hoje. Ao todo, desde o início da pandemia, foram 660.782 vidas perdidas no Brasil em decorrência da covid-19.

Há 41 dias consecutivos, o país registra tendência de queda na média móvel pela covid-19.

Todas as cinco regiões do país acompanham esse cenário nacional de redução nos óbitos: Centro-Oeste (-41%), Nordeste (-25%), Norte (-29%), Sudeste (-39%) e Sul (-26%). Entre as unidades da federação, 17 estados e o Distrito Federal apresentam queda. Quatro estados registram estabilidade e outros quatro, tendência de alta nas mortes pela covid. O índice do país ficou em -36%.

Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Além disso, foram 28.451 novos casos conhecidos da doença nas últimas 24 horas. Com isso, ao todo, o Brasil acumula 30.066.264 testes positivos registrados desde o início da pandemia.

A média móvel de casos conhecidos ficou hoje em 21.978, com tendência de queda há 17 dias seguidos - hoje em -36%. O cenário de queda se repete em todas as unidades da federação pelo segundo dia consecutivo.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-50%)
  • Minas Gerais: queda (-23%)
  • Rio de Janeiro: queda (-24%)
  • São Paulo: queda (-43%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: alta (150%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (0%)
  • Rondônia: queda (-53%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-58%)
  • Bahia: queda (-65%)
  • Ceará: alta (52%)
  • Maranhão: queda (-60%)
  • Paraíba: queda (-71%)
  • Pernambuco: queda (-33%)
  • Piauí: queda (-40%)
  • Rio Grande do Norte: alta (120%)
  • Sergipe: alta (33%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-30%)
  • Goiás: queda (-45%)
  • Mato Grosso: queda (-36%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-30%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-75%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-30%)
  • Santa Catarina: queda (-40%)

Dados do governo

Foram notificadas 195 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil, como mostra o boletim divulgado hoje (6) pelo Ministério da Saúde. Ao todo, a doença já causou 660.723 óbitos em todo o país.

Pelos dados do ministério, houve o registro de 27.120 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 30.067.249 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 28.942.887 casos recuperados da doença até o momento no país, com outros 463.639 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.