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Covid: há nove dias abaixo de 200, média de mortes fica em 149

Mais de 661 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Mais de 661 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo e do UOL, em São Paulo

10/04/2022 18h01

O Brasil teve média móvel de 149 mortes pela covid-19 neste domingo (10). Com o número, o país completou nove dias com o indicador abaixo de 200 óbitos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Desde as 20h de ontem (9), foram registradas 39 mortes em função da doença. No mesmo período, 6.711 novos casos se tornaram conhecidos, totalizando 30.148.181 diagnósticos positivos no país.

A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O índice é calculado a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias.

Desde março de 2020, quando a pandemia começou, 661.309 brasileiros morreram em decorrência da covid-19 no Brasil. Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e São Paulo não registraram mortes neste domingo. Rio de Janeiro, Roraima, Distrito Federal, Goiás e Tocantins não divulgaram dados.

A média móvel de mortes por covid-19 no país apresentou tendência de queda (-37%) pelo 45º dia seguido. O mesmo cenário foi verificado nas cinco regiões do país: Centro-Oeste (-47%), Nordeste (-17%), Norte (-50%), Sudeste (-50%) e Sul (-49%).

Há 14 estados que seguem a tendência de queda. Já seis registram estabilidade e o Rio Grande do Norte (417%), aceleração.

Já a média móvel de casos ficou em 21.195 (-29%). São 21 dias com tendência de queda. O mesmo cenário é registrado em 19 estados. Outros três têm estabilidade e nenhum registra aceleração.

Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (-14%)
  • Minas Gerais: queda (-54%)
  • Rio de Janeiro: não divulgou dados hoje
  • São Paulo: queda (-52%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-40%)
  • Amapá: queda (-50%)
  • Pará: estabilidade (0%)
  • Rondônia: queda (-67%)
  • Roraima: não divulgou dados hoje
  • Tocantins: não divulgou dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-26%)
  • Bahia: queda (-34%)
  • Ceará: estabilidade (7%)
  • Maranhão: queda (-64%)
  • Paraíba: queda (-80%)
  • Pernambuco: queda (-37%)
  • Piauí: queda (-60%)
  • Rio Grande do Norte: alta (417%)
  • Sergipe: estabilidade (8%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não divulgou dados hoje
  • Goiás: não divulgou dados hoje
  • Mato Grosso: queda (-31%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-72%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-49%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-29%)
  • Santa Catarina: estabilidade (14%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje (10) que o Brasil registrou 38 mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 661.258 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados informados pelo ministério, houve 7.210 casos confirmados da doença entre ontem e hoje no país, elevando para 30.152.402 o total de infectados desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 29.038.896 casos recuperados de covid-19 no Brasil, com outros 452.248 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.