Covid: 162 milhões de brasileiros completam vacinação, 75,4% da população
O Brasil alcançou hoje (10) a marca de 162 milhões de pessoas que completaram a vacinação contra a covid-19. No total, 162.050.648 brasileiros foram imunizados com as duas doses ou com a dose única, o que representa 75,43% da população nacional. As informações foram compiladas pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de ontem (9), 64.518 pessoas finalizaram o ciclo vacinal - destas, 63.963 receberam a segunda dose e outras 555, a única. Também houve a aplicação de 41.454 primeiras e 106.042 de reforço neste intervalo, totalizando 212.014 doses ministradas em todo o território nacional.
Já são 176.206.552 brasileiros que tomaram a primeira dose, o equivalente a 82,02% da população do país. O total de pessoas vacinadas com a dose de reforço chegou a 81.277.790.
Quanto à vacinação infantil, 11.073.468 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a dose inicial, o correspondente a 54,02% da população desta faixa etária; 4.009.279 concluíram o esquema vacinal (19,56%).
Nas últimas 24 horas, 18 estados forneceram dados atualizados sobre a vacinação.
O estado de São Paulo apresenta a maior porcentagem da população com vacinação completa: 84,87% de seus habitantes. Piauí (82,98%), Ceará (79,11%), Paraná (77,73%) e Rio Grande do Sul (77,58%) vêm a seguir.
O Piauí permanece na liderança, em termos percentuais, quanto à aplicação da primeira dose: 92,74% da população local. Na sequência, estão São Paulo (89,29%), Ceará (85,42%), Paraná (83,91%) e Rio Grande do Sul (83,57%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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