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Covid: Média móvel de mortes fica em 133 e é a menor em três meses

Mais de 661 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19   - Bruno Kelly/Reuters
Mais de 661 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 Imagem: Bruno Kelly/Reuters

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

13/04/2022 18h32

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 ficou em 133 hoje (13), chegando ao menor patamar em três meses. Em 13 de janeiro deste ano, o índice ficou em 126. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes, ou de casos, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Nas últimas 24 horas foram 158 mortes pela doença no país. Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins não registraram mortes hoje. Desde o início da pandemia, foram 661.710 óbitos em decorrência da doença causada pelo coronavírus no Brasil.

Pelo 48º dia seguido, a média móvel de mortes por covid-19 no país apresentou tendência de queda (-38%). As cinco regiões do país acompanham o cenário nacional de redução do indicador: Centro-Oeste (-30%), Nordeste (-24%), Norte (-38%), Sudeste (-48%) e Sul (-42%).

A tendência de queda é verificada em 17 estados. Já sete registram estabilidade e dois estados e o Distrito Federal têm aceleração.

Além disso, nesta quarta-feira (13), foram 28.785 novos casos conhecidos. Com isso, o Brasil acumula 30.209.276 testes positivos registrados desde o início da pandemia.

Já a média móvel de casos conhecidos ficou em 20.430 e, pelo 24º dia, o indicador apresenta tendência de redução. Hoje ficou -21% menor na comparação com 14 dias atrás. O mesmo cenário é registrado em 19 estados. Outros quatro têm estabilidade e três estados e o Distrito Federal, aceleração.

Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-33%)
  • Minas Gerais: queda (-45%)
  • Rio de Janeiro: queda (-34%)
  • São Paulo: queda (-58%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-71%)
  • Amapá: queda (-50%)
  • Pará: estabilidade (-8%)
  • Rondônia: queda (-81%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-22%)
  • Bahia: estabilidade (-12%)
  • Ceará: queda (-48%)
  • Maranhão: queda (-57%)
  • Paraíba: queda (-100%)
  • Pernambuco: queda (-33%)
  • Piauí: queda (-56%)
  • Rio Grande do Norte: alta (420%)
  • Sergipe: estabilidade (-15%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (47%)
  • Goiás: queda (-29%)
  • Mato Grosso: queda (-40%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-74%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (6%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-43%)
  • Santa Catarina: alta (40%)

Dados do governo

Foram notificadas 163 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil, como informou hoje (13) o Ministério da Saúde. O total de óbitos provocados pela doença chegou a 661.656 desde o início da pandemia.

Com os 26.924 casos confirmados da doença entre ontem e hoje em todo o país, pelos dados da pasta, o total de infectados subiu para 30.210.853 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 29.167.518 casos recuperados de covid-19 até agora no Brasil, com outros 381.679 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.