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Covid: Média móvel de casos completa uma semana abaixo de 20 mil

Mais de 662,4 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 - Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Mais de 662,4 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 Imagem: Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

20/04/2022 18h24Atualizada em 20/04/2022 20h49

A média móvel de casos de covid-19 completou uma semana abaixo de 20 mil. Hoje, o índice ficou em 14.146. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Ao todo, foram 28.775 novos casos conhecidos da doença nesta quarta-feira (20). O país já acumula 30.308.296 diagnósticos.

A média móvel de novos casos conhecidos está há 31 dias em tendência de redução (-33%), com todas as regiões do país acompanhando esse cenário. Já entre as unidades da federação 21 registram queda, três têm estabilidade e outras três, aumento.

Nas últimas 24 horas foram 204 mortes no Brasil. A média móvel ficou em 109.

Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Roraima não registraram óbitos hoje. Desde o início da pandemia, foram 662.470 vidas perdidas em decorrência da doença causada pelo coronavírus no Brasil.

Há 55 dias seguidos, a média móvel de mortes apresenta tendência de queda (-35%) . Quatro das cinco regiões do país acompanham o cenário nacional de redução do indicador: Centro-Oeste (-42%), Nordeste (-19%), Norte (-21%) e Sudeste (-20%). Já o Sul tem estabilidade (-14%).

Além disso, 20 estados e o Distrito Federal tiveram queda na média de mortes pela covid. Já três estados registraram estabilidade e outros três tiveram elevação nos registros.

Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (47%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-12%)
  • Rio de Janeiro: queda (-66%)
  • São Paulo: queda (-30%)

Região Norte

  • Acre: queda (-100%)
  • Amazonas: alta (40%)
  • Amapá: queda (-75%)
  • Pará: queda (-29%)
  • Rondônia: queda (-80%)
  • Roraima: estabilidade (-100%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-21%)
  • Bahia: queda (-20%)
  • Ceará: queda (-52%)
  • Maranhão: queda (-75%)
  • Paraíba: queda (-50%)
  • Pernambuco: estabilidade (0%)
  • Piauí: queda (-100%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-66%)
  • Sergipe: queda (-75%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-32%)
  • Goiás: queda (-33%)
  • Mato Grosso: queda (-70%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-82%)

Região Sul

  • Paraná: alta (25%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-44%)
  • Santa Catarina: queda (-33%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, foram notificadas 263 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil, como mostra o boletim divulgado hoje (20) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 662.414 óbitos em todo o país.

Pelos números do órgão, houve 36.750 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje; O total de infectados chegou a 30.311.969 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 29.340.802 casos recuperados da doença até agora, com outros 308.753 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.