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Covid: 163,9 milhões de brasileiros completam vacinação, 76,3% da população

Quase 164 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - Aloísio Maurício/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Quase 164 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: Aloísio Maurício/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

28/04/2022 20h02

O Brasil chegou hoje (28) à marca de 163,9 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. Até agora, 163.931.518 brasileiros foram imunizados com a segunda dose ou a dose única, o que representa 76,31% da população do país. Os dados foram compilados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 143.304 brasileiros finalizaram o esquema vacinal, com a aplicação de 134.610 segundas doses e de 8.694 únicas. Neste período, também foram vacinadas 40.614 pessoas com a primeira e 432.730 com as de reforço, totalizando 616.648 doses ministradas.

No total, 177.173.608 brasileiros tomaram a primeira dose, o correspondente a 82,47% da população nacional. Foram imunizados 86.053.789 habitantes com a primeira dose de reforço e 1.486.964 com a segunda de reforço.

Já são 11.764.354 crianças entre 5 e 11 anos vacinadas com a dose inicial, o equivalente a 57,39% da população desta faixa etária; 5.313.022 concluíram o esquema vacinal (25,92%).

Desde as 20h de ontem, 24 estados atualizaram seus dados sobre a vacinação.

Proporcionalmente, o estado de São Paulo ocupa a liderança entre aqueles com a maior parcela da população com vacinação completa: 85,54% de seus habitantes. Piauí (84,82%), Ceará (80,82%), Paraná (79,42%) e Rio Grande do Sul (78,56%) vêm na sequência.

O Piauí tem a maior porcentagem de habitantes que tomaram a primeira dose: 93,06% da população local. A seguir, aparecem São Paulo (89,47%), Ceará (86,03%), Paraná (85,22%) e Pernambuco (83,91%).

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.