Covid: Brasil registra 176 mortes em 24 h; média móvel fica em 94
O Brasil registrou 176 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel chegou ao terceiro dia consecutivo abaixo de 100, ficando em 94 hoje. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.
Ao todo, 12 estados não registraram óbitos pela covid-19 hoje: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe. Já a Paraíba e o Tocantins não atualizaram os dados de mortes e casos.
No Rio Grande do Norte, houve um aumento do número de óbitos que, segundo Secretaria de Saúde, é "proveniente de casos que estavam para investigação e foram encerrados pelo comitê de óbitos, todos com referências aos anos de 2020 e 2021". Em Goiás, uma revisão de informações deixou o registro de mortes negativo (-1).
Hoje, o país também ultrapassou a marca de 664 mil mortes. Desde o início da pandemia, foram 664.143 vidas perdidas no país em decorrência da infecção causada pelo coronavírus.
Pelo 4º dia consecutivo, a média móvel de mortes segue estável, com variação de -2%. Se o valor fica acima de 15%, a tendência é de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, estabilidade.
Três regiões do país apresentam tendência de estabilidade nos óbitos: Norte (8%), Sudeste (11%) e Sul (-8%). Já o Nordeste indica tendência de queda, com variação de -22%, enquanto o Centro-Oeste registrou tendência de alta, de 109%.
Na análise por unidade federativa, oito estados apresentam estabilidade na média de mortes; sete, alta e outros nove estados e o Distrito Federal, queda.
Além disso, nas últimas 24 horas o país teve 19.447 novos casos conhecidos da doença, chegando a 30.539.736 testes positivos acumulados.
A média móvel de casos registrados ficou em 15.799. Pelo 8º dia consecutivo, o indicador registra tendência de estabilidade estável —hoje variou 15% em relação a 14 dias atrás.
Duas das cinco regiões do país acompanham esse cenário: Nordeste (13%) e Sul (6%). Já o Centro-Oeste (35%) e o Norte (43%) registram tendência de alta, enquanto o Sudeste, de queda (-22%).
Já entre as unidades da federação, 12 registram tendência de queda, seis de estabilidade e nove, de aumento.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-69%)
- Minas Gerais: estabilidade (-11%)
- Rio de Janeiro: alta (34%)
- São Paulo: estabilidade (-8%)
Região Norte
- Acre: queda (-100%)
- Amazonas: queda (-100%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: queda (-22%)
- Rondônia: queda (-67%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: não informou os dados hoje
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (14%)
- Bahia: queda (-59%)
- Ceará: alta (50%)
- Maranhão: alta (400%)
- Paraíba: não informou os dados hoje
- Pernambuco: estabilidade (-3%)
- Piauí: estabilidade (0%)
- Rio Grande do Norte: alta (133%)
- Sergipe: queda (-67%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-18%)
- Goiás: alta (200%)
- Mato Grosso: alta (33%)
- Mato Grosso do Sul: alta (150%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (-13%)
- Rio Grande do Sul: queda (-35%)
- Santa Catarina: estabilidade (-53%)
Dados do governo
O Ministério da Saúde informou hoje (6) que o Brasil registrou 195 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 664.091 óbitos em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 19.725 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, fazendo o total de infectados subir para 30.543.908 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 29.612.822 casos recuperados da doença até agora, com outros 266.995 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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