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Covid: Média móvel de mortes fica em 84 e é a menor em mais de 2 anos

A covid-19 causou mais de 664 mil mortes no Brasil até agora - Érica Martin/Estadão Conteúdo
A covid-19 causou mais de 664 mil mortes no Brasil até agora Imagem: Érica Martin/Estadão Conteúdo

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

09/05/2022 18h10

A média móvel de mortes por covid-19 chegou ao menor patamar em mais de dois anos. Hoje, o índice ficou em 84. Antes disso, o menor número foi do dia 8 de abril de 2020, quando ficou em 83. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Nas últimas 24 horas foram registradas 59 mortes pela doença no país. Ao todo, 13 estados não tiveram óbito hoje: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Roraima e São Paulo. Desde o início da pandemia, morreram 664.248 pessoas de covid-19 no Brasil.

A média móvel de mortes completou hoje uma semana em estabilidade, com variação de -12%. Se o valor fica acima de 15%, a tendência é de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, estabilidade.

Duas regiões do país acompanham essa tendência de estabilidade nos óbitos: Centro-Oeste (-9%) e Sudeste (0%). Já outras três têm tendência de queda: Nordeste (-35%), Norte (-28%) e Sul (-26%).

Na análise por unidade federativa, nove estados apresentam estabilidade na média de mortes; seis, alta e outros 11 estados e o Distrito Federal, queda.

Além disso, hoje o país teve 10.606 novos casos conhecidos da doença, chegando a 30.570.405 testes positivos acumulados. A média móvel de casos registrados ficou em 16.219. Pelo 2º dia consecutivo, o indicador registra tendência de alta —hoje variou 19% em relação a 14 dias atrás.

Duas das cinco regiões do país acompanham esse cenário: Centro-Oeste (35%) e Norte (39%). Já outras três registram tendência de estabilidade: Nordeste (8%), Sudeste (-15%) e Sul (7%).

Já entre as unidades da federação, nove registram tendência de queda, seis de estabilidade e 12, de aumento.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (0%)
  • Minas Gerais: queda (-38%)
  • Rio de Janeiro: alta (23%)
  • São Paulo: queda (-21%)

Região Norte

  • Acre: queda (-100%)
  • Amazonas: queda (-100%)
  • Amapá: alta (100%)
  • Pará: queda (-35%)
  • Rondônia: queda (-60%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (25%)
  • Bahia: queda (-38%)
  • Ceará: alta (75%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: queda (-38%)
  • Pernambuco: queda (19%)
  • Piauí: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Norte: alta (600%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-23%)
  • Goiás: estabilidade (5%)
  • Mato Grosso: queda (-60%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-29%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (3%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-10%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-76%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (9) que o Brasil reportou 53 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos provocados pela doença chegou a 664.192 em todo o país.

Pelos dados divulgados pela pasta, houve 9.709 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.574.245 desde o início da pandemia,

De acordo com o governo federal, houve 29.652.018 casos recuperados da doença até agora, com outros 258.035 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.