Covid: 165,2 milhões de brasileiros completam vacinação, 76,9% da população
O Brasil conta com mais de 165,2 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como aponta o boletim divulgado hoje (16) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL.
Ao todo, 165.225.454 brasileiros tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o correspondente a 76,91% da população do país. O levantamento foi feito a partir dos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira (13), quando o boletim com dados de vacinação do consórcio de imprensa foi publicado pela última vez, 90.213 pessoas concluíram o ciclo vacinal - destas, 82.995 receberam a segunda dose e outras 7.218, a única. Neste período, ainda houve a aplicação de 27.176 primeiras e 376.518 de reforço, totalizando 493.907 doses ministradas.
O total de brasileiros vacinados com a primeira dose chegou a 177.735.918, o equivalente a 82,73% da população nacional. O número de imunizados com a primeira dose de reforço subiu para 89.708.040; já 2.227.076 tomaram a segunda de reforço.
Quanto à vacinação infantil, 12.105.160 crianças entre 5 e 11 anos foram imunizadas com a dose inicial, o que representa 59,05% da população desta faixa etária; 6.095.000 finalizaram o esquema vacinal (29,73%).
Entre as unidades da federação, o estado de São Paulo tem a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 86,1% de sua população. Piauí (85,71%), Ceará (81,85%), Paraná (79,94%) e Rio Grande do Sul (79,11%) vêm na sequência.
O Piauí lidera, proporcionalmente, em relação à aplicação da primeira dose: 93,05% dos habitantes locais. A seguir, estão São Paulo (89,64%), Ceará (86,38%), Paraná (85,39%) e Pernambuco (84,46%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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