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Covid: 165,3 milhões de brasileiros completam vacinação, 76,9% da população

Mais de 165,3 milhões de brasileiros completaram vacinação contra a covid-19 - Matheus Sciamana/Photopress/Estadão Conteúdo
Mais de 165,3 milhões de brasileiros completaram vacinação contra a covid-19 Imagem: Matheus Sciamana/Photopress/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/05/2022 20h02Atualizada em 19/05/2022 12h41

O Brasil manteve hoje (18) a marca de 165,3 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. Ao todo, 165.375.069 habitantes se vacinaram com as duas doses ou com a dose única, o correspondente a 76,98% da população do país. Os números foram compilados pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL, a partir dos dados repassados pelas secretarias estaduais de saúde.

Entre ontem e hoje, 72.785 brasileiros finalizaram o esquema vacinal — destes, 71.798 receberam a segunda dose e outros 987, a única. Neste período, houve ainda a aplicação de 43.843 primeiras e 665.047 de reforço, totalizando 781.675 doses ministradas.

Até o momento, 177.812.991 pessoas tomaram a primeira dose no país, o equivalente a 82,77% da população. A primeira dose de reforço já foi aplicada em 90.305.663 pessoas, com outras 2.400.982 imunizadas com a segunda de reforço.

Quanto à vacinação infantil, 12.151.788 crianças entre 5 e 11 anos receberam a dose inicial, o que representa 59,28% da população desta faixa etária; 6.203.610 completaram o ciclo vacinal (30,26%).

Desde as 20h de ontem, 15 estados forneceram novos dados sobre a vacinação.

O estado de São Paulo se mantém na liderança entre aqueles com a maior porcentagem de sua população com vacinação completa: 86,15% dos habitantes locais. O Piauí (85,99%), o Ceará (82%), o Paraná (79,94%) e o Rio Grande do Sul (79,11%) aparecem na sequência.

Em termos percentuais, o Piauí ocupa o primeiro lugar em relação à aplicação da primeira dose: 93,12% de sua população. A seguir, vêm São Paulo (89,66%), o Ceará (86,43%), o Paraná (85,39%) e Pernambuco (84,59%).

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.