Covid: 165,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 77% da população

O Brasil alcançou hoje (19) a marca de 165,4 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. No total, 165.432.925 pessoas tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o equivalente a 77,01% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Ao todo, 60.330 brasileiros se vacinaram com a segunda dose entre ontem e hoje. Ainda houve a aplicação de 24.165 primeiras e 406.629 de reforço, totalizando 488.650 doses ministradas.

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Devido a uma revisão de dados no Ceará, o total de doses únicas aplicadas em todo o Brasil nas últimas 24 horas ficou negativo: -2.474.

Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil, 177.837.156 habitantes receberam a primeira dose, o que representa 82,78% da população do país. Já são 90.408.841 imunizados com a primeira dose de reforço e 2.435.550 com a segunda de reforço.

Em relação à vacinação infantil, 12.161.366 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a dose inicial, o correspondente a 59,32% da população desta faixa etária; 6.220.989 concluíram o esquema vacinal (30,35%).

Desde as 20h de ontem, 20 estados atualizaram seus dados de vacinação.

Em termos percentuais, o estado de São Paulo conta com a maior porcentagem da população com vacinação completa: 86,18% de seus habitantes. A seguir, estão Piauí (86,02%), Ceará (81,92%), Paraná (79,94%) e Rio Grande do Sul (79,11%).

O Piauí continua na liderança entre aqueles com a maior aplicação da primeira dose: 93,14% da população local. São Paulo (89,66%), Ceará (86,45%), Paraná (85,39%) e Pernambuco (84,59%) vêm na sequência.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.