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Covid: Brasil tem 228 mortes em 24 h e média móvel segue estável

Brasil está perto de alcançar a marca de 666 mil mortes causadas pela covid-19 - EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil está perto de alcançar a marca de 666 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

24/05/2022 18h12Atualizada em 24/05/2022 21h52

O Brasil registrou 228 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de óbitos segue em estabilidade, e ficou abaixo de 100 pelo segundo dia consecutivo, em 97. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

A média móvel de mortes variou -9% em relação a 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta. Quando está abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, significa estabilidade.

O indicador é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O índice é calculado a partir da média de mortes — ou de casos —, dos últimos sete dias.

Na análise por unidade federativa, nove estados apresentam tendência de estabilidade na média de mortes e outros sete estados e o Distrito Federal, de alta. Em oito estados, a tendência é de queda.

Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, e Rondônia, não registraram mortes nesta terça-feira (24). Já Tocantins e Roraima não divulgaram os dados de casos e óbitos hoje.

O Brasil se aproxima da marca de 666 mil mortes causadas pela covid-19. Desde o início da pandemia, foram 665.955 vidas perdidas no país.

Além disso, o Brasil teve 32.998 novos casos conhecidos da doença nas últimas 24 horas. Com isso, chegou ao acumulado de 30.832.912 testes positivos.

A média móvel de casos ficou em 15.425 e, pelo 6º dia consecutivo, apresenta estabilidade, com variação de -6% em relação a 14 dias atrás. Entre as unidades da federação, cinco registram tendência de alta; outras seis de estabilidade e 15, de queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (100%)
  • Minas Gerais: queda (-60%)
  • Rio de Janeiro: queda (-47%)
  • São Paulo: alta (37%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (32%)
  • Rondônia: queda (-83%)
  • Roraima: não atualizou os dados hoje
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: estabilidade (4%)
  • Ceará: queda (-29%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: queda (-50%)
  • Pernambuco: estabilidade (4%)
  • Piauí: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-90%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (36%)
  • Goiás: queda (-64%)
  • Mato Grosso: alta (200%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (50%)

Região Sul

  • Paraná: alta (72%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-11%)
  • Santa Catarina: alta (73%)

Dados do governo

O Brasil registrou 239 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. É o que mostra o boletim divulgado hoje (24) pelo Ministério da Saúde, que também aponta para um total de 665.905 óbitos provocados pela doença até o momento.

Pelos dados da pasta, houve 32.820 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, o que fez o número de infectados subir para 30.836.815 desde o início da pandemia.

Segundo o governo federal, houve 29.885.580 casos recuperados da doença até aqui, com outros 285.330 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.