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Covid: média de mortes fecha em 111; Brasil tem alta pelo 3º dia seguido

Mais de 666 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19, aponta o Ministério da Saúde - Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Mais de 666 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19, aponta o Ministério da Saúde Imagem: Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo

Ricardo Espina e Saulo Pereira Guimarães

Colaboração para o UOL, em São Paulo, e do UOL, do Rio

28/05/2022 18h14

O Brasil registrou 70 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com o número, a média móvel de mortes em decorrência da doença ficou em 111 neste sábado (28) —3º dia consecutivo de alta do índice.

Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Em relação há 15 dias, a média móvel de mortes não registrou variação no país. Entre as regiões, Nordeste (8%) e Sudeste (-13%) apresentaram tendência de estabilidade. Já no Centro-Oeste (35%), Norte (59%) e Sul (20%), a tendência é de alta.

Essa variação é calculada comparando a média de hoje com o índice de duas semanas atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

A média móvel de casos foi de 22.911 ocorrências no país, com tendência de alta (58%). As regiões Centro-Oeste (51%), Nordeste (22%), Sudeste (47%) e Sul (82%) registraram alta, e o Norte, queda (-22%).

Segundo especialistas, a média móvel é a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes —ou de casos— dos últimos sete dias.

Ao todo, 23.210 novos casos da doença foram registrados nas últimas 24 horas no Brasil. Desde o início da pandemia, 30.940.406 testes deram resultado positivo para o Sars-Cov-2 e 666.435 pessoas morreram de covid no país.

Nas últimas 24 horas, não houve mortes nos estados de Alagoas, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Já Acre, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso (o painel de dados está em manutenção até segunda-feira), Minas Gerais, Paraíba, Roraima, Rio de Janeiro e Tocantins não divulgaram números atualizados.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (600%)
  • Minas Gerais: não divulgou dados
  • Rio de Janeiro: não divulgou dados
  • São Paulo: queda (-27%)

Região Norte

  • Acre: não divulgou dados
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (133%)
  • Rondônia: queda (-71%)
  • Roraima: não divulgou dados
  • Tocantins: não divulgou dados

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: queda (-55%)
  • Ceará: alta (23%)
  • Maranhão: não divulgou dados
  • Paraíba: não divulgou dados
  • Pernambuco: estabilidade (13%)
  • Piauí: alta (50%)
  • Rio Grande do Norte: estabilidade (0%)
  • Sergipe: alta (100%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não divulgou dados hoje
  • Goiás: alta (61%)
  • Mato Grosso: não divulgou dados
  • Mato Grosso do Sul: alta (50%)

Região Sul

  • Paraná: alta (41%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-2%)
  • Santa Catarina: alta (22%)

Dados do Ministério da Saúde

O Brasil registrou 72 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 666.391 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 24.239 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.945.384 desde 2020.

Segundo o governo federal, houve 29.943.090 casos recuperados da doença até aqui, com outros 335.903 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.