Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: Com 72 mortes em 24 h, média móvel completa 8 dias em estabilidade

Brasil já registrou mais de 666 mil mortes causadas pela covid-19 - Bruno Kelly/Reuters
Brasil já registrou mais de 666 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Bruno Kelly/Reuters

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

30/05/2022 18h52Atualizada em 30/05/2022 21h48

Com 72 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, a média móvel de óbitos completou oito dias em tendência de estabilidade. Hoje, o índice ficou em 120. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O indicador variou 1% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica tendência de alta. Quando está abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, significa estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos—, dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Duas regiões do país acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de mortes: Nordeste (7%) e Sudeste (-15%). Já outras três de alta: Centro-Oeste (19%), Norte (30%) e Sul (46%).

Na análise pormenorizada nas unidades da federação, sete apresentam estabilidade, outras oito, queda e 11 alta na média móvel de mortes.

Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe não registraram óbitos nesta segunda-feira (30). Já o Tocantins não atualizou os dados. O Brasil acumula 666.568 mortes causadas pela doença.

Além disso, nas últimas 24 horas, foram 26.496 novos casos conhecidos de covid-19 no país. Ao todo, desde o início da pandemia, são 30.974.868 testes positivos.

Já a média móvel de casos no Brasil foi de 30.136 ocorrências, com tendência de alta (57%). Quatro regiões acompanham o cenário nacional de alta: Centro-Oeste (63%), Nordeste (37%), Sudeste (51%) e Sul (70%). Já o Norte teve queda (-22%).

Além disso, o Distrito Federal e 18 estados apresentam alta na média móvel de casos. Outros dois registram estabilidade, e seis, queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (500%)
  • Minas Gerais: alta (51%)
  • Rio de Janeiro: queda (-32%)
  • São Paulo: queda (-20%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (44%)
  • Rondônia: queda (-50%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: estabilidade (15%)
  • Ceará: estabilidade (12%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: queda (-50%)
  • Pernambuco: estabilidade (0%)
  • Piauí: queda (-33%)
  • Rio Grande do Norte: alta (200%)
  • Sergipe: alta (100%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-60%)
  • Goiás: alta (21%)
  • Mato Grosso: alta (20%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (114%)

Região Sul

  • Paraná: alta (45%)
  • Rio Grande do Sul: alta (37%)
  • Santa Catarina: alta (88%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, foram registradas 63 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil, como indica o boletim divulgado hoje (30) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 666.516 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados da pasta, houve 24.082 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, aumentando o total de infectados para 30.977.661 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 29.971.308 casos recuperados da doença até aqui, com outros 339.837 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.