Covid: 166 milhões de brasileiros completam vacinação, 77,2% da população
O Brasil conta com mais de 166 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (30) pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Ao todo, 166.024.071 pessoas tomaram a segunda dose ou a dose única, o correspondente a 77,28% da população nacional. Os números foram compilados a partir das informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira (27), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 139.718 brasileiros completaram o ciclo vacinal - destes, 138.908 receberam a segunda dose e outros 810, a única. Neste período, também houve a aplicação de 50.068 primeiras e 1.623.417 de reforço, totalizando 1.813.203 doses ministradas.
Já são 178.436.283 habitantes vacinados com a primeira dose até agora, o equivalente a 83,06% da população do país. Foram imunizados 92.451.203 brasileiros com a primeira dose de reforço, enquanto 3.275.547 receberam a segunda de reforço.
Quanto à vacinação infantil, 12.415.240 crianças entre 5 e 11 anos foram imunizadas com a dose inicial, o que representa 60,56% da população desta faixa etária; 6.637.000 finalizaram o esquema vacinal (32,38%).
O estado de São Paulo tem a maior porcentagem de sua população com vacinação completa: 86,43% dos habitantes locais. Piauí (86,38%), Ceará (82,2%), Paraná (80,76%) e Rio Grande do Sul (79,78%) vêm a seguir.
Em termos percentuais, o Piauí lidera em relação à aplicação da primeira dose: 86,38% de sua população. Na sequência, estão São Paulo (89,75%), Ceará (86,73%), Paraná (85,75%) e Pernambuco (84,7%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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