Covid: 166,1 milhões de brasileiros completam vacinação, 77,3% da população
O Brasil chegou hoje (31) à marca de 166,1 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19. Ao todo, 166.131.209 brasileiros receberam a segunda dose ou a dose única de imunizante, o equivalente a 77,33% da população do país. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL, a partir dos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24 horas, 107.138 pessoas finalizaram o esquema vacinal. Houve a aplicação de 105.171 segundas doses e de 1.967 únicas neste período. Também foram vacinados 51.438 habitantes com a primeira e 1.557.439 com as de reforço, totalizando 1.716.015 doses ministradas.
Até o momento, 178.487.721 brasileiros foram imunizados com a primeira dose, o que representa 83,08% da população nacional. A primeira dose de reforço foi aplicada em 92.744.104 pessoas, enquanto outras 3.396.637 já tomaram a segunda de reforço.
Com relação à vacinação infantil, 12.436.590 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a dose inicial, o correspondente a 60,67% da população desta faixa etária; 6.679.277 concluíram o ciclo vacinal (32,58%).
Desde as 20h de ontem, 23 estados atualizaram seus dados de vacinação.
Em termos percentuais, o estado de São Paulo conta com a maior parcela de sua população com vacinação completa: 86,46% de seus habitantes. Na sequência, aparecem Piauí (86,39%), Ceará (82,38%), Paraná (80,87%) e Rio Grande do Sul (79,81%).
O Piauí se mantém à frente, proporcionalmente, quanto à aplicação da primeira dose: 93,3% da população local. São Paulo (89,76%), Ceará (86,78%), Paraná (85,8%) e Pernambuco (84,7%) vêm a seguir.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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