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Covid: Média móvel de mortes fica em 141 e chega ao 11º dia de alta

Brasil já registrou mais de 669 mil mortes causadas pela covid-19 - Luis Alvarenga/Getty Images
Brasil já registrou mais de 669 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Luis Alvarenga/Getty Images

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

20/06/2022 18h05Atualizada em 20/06/2022 20h39

A média móvel de mortes pela covid-19 chegou ao 11º dia consecutivo em alta e ficou hoje em 141. Nas últimas 24 horas foram 108 óbitos no Brasil. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou 47% em relação a 14 dias atrás, indicando tendência de alta. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica tendência de alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável de medir avanço ou retrocesso da pandemia, e é calculada a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias.

Três regiões do país alavancam a alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (82%), Sudeste (64%) e Sul (30%). Já outras duas apresentam estabilidade: Nordeste (3%) e Norte (0%). Nenhuma região registra tendência de queda.

Na análise por unidade da federação, 11 registram tendência de aceleração da média móvel; 12 de estabilidade e 4 de queda.

Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Roraima, e Sergipe não registraram óbitos nesta segunda-feira (20). Desde o início da pandemia de covid-19 o país já teve 669.217 vidas perdidas.

Além disso, nas últimas 24 horas foram 55.733 novos casos conhecidos da doença causada pelo coronavírus.

A média móvel de infectados está no seu segundo dia de estabilidade, após ficar 23 dias em tendência de alta. Hoje o índice marcou 37.298, variando 6% em relação a 14 dias atrás. O país acumula 31.756.118 casos registrados.

Apenas o Sudeste acompanha o cenário nacional de estabilidade na média móvel de casos, com 1%. Já o Sul tem queda, de -29%. Enquanto outras três regiões têm alta: Centro-Oeste (38%), Nordeste (86%) e Norte (97%).

O Distrito Federal e 17 estados estão com a média móvel de casos em alta, três em estabilidade, seis em queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (23%)
  • Minas Gerais: alta (954%)
  • Rio de Janeiro: alta (361%)
  • São Paulo: estabilidade (9%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (-14%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: alta (210%)
  • Ceará: queda (-74%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: alta (450%)
  • Pernambuco: estabilidade (7%)
  • Piauí: alta (200%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-64%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (140%)
  • Goiás: alta (27%)
  • Mato Grosso: alta (67%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (367%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-36%)
  • Rio Grande do Sul: alta (213%)
  • Santa Catarina: queda (-21%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde divulgou hoje (20) que o Brasil contabilizou 96 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, houve 669.161 óbitos provocados pela doença em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 50.272 diagnósticos positivos de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que fez o total de infectados subir para 31.754.465 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 30.430.308 casos recuperados da doença até agora, com outros 654.996 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.