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Covid: Estável há cinco dias, média móvel de casos fica em 46.137

Brasil acumula 31.963.736 testes positivos de covid-19 desde o início da pandemia  - iStock
Brasil acumula 31.963.736 testes positivos de covid-19 desde o início da pandemia Imagem: iStock

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

23/06/2022 18h10Atualizada em 24/06/2022 07h14

O Brasil teve 69.231 novos casos conhecidos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de infectados chegou ao quinto dia consecutivo de estabilidade. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Hoje, o indicador marcou 46.137 registros da doença e variou 15% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável de medir avanço ou retrocesso da pandemia, e é calculada a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias.

Apenas o Sudeste tem estabilidade na média móvel de casos, com 8%. Já o Sul tem queda, de -21%. Enquanto outras três regiões têm alta: Centro-Oeste (33%), Nordeste (100%) e Norte (165%).

O Distrito Federal e 18 estados estão com a média móvel de casos em alta, 2 em estabilidade, 4 em queda.

Ao todo o país acumula 31.963.736 casos registrados de covid-19 desde o início da pandemia.

Além disso, nesta quinta-feira (23) foram registradas 346 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil. Acre, Amapá, Amazonas, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, e Roraima, não registraram óbitos hoje. Já Mato Grosso do Sul alegou problemas técnicos com o sistema e não divulgou os dados. O Tocantins também não atualizou as informações.

A média móvel ficou em 152, com variação de 8% em relação 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade pelo segundo dia.

Três regiões do país registram estabilidade na média móvel de mortes: Norte (-3%), Sudeste (-6%) e Sul (-5%). Enquanto outras duas regiões têm alta: Centro-Oeste (87%) e Nordeste (74%).

Na análise por unidade da federação, 10 registram tendência de estabilidade na média móvel; 12 de alta e 3 de queda.

Desde o início da pandemia no país são 669.958 vidas perdidas para a doença causada pelo coronavírus.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (67%)
  • Minas Gerais: queda (-48%)
  • Rio de Janeiro: alta (138%)
  • São Paulo: estabilidade (-7%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-22%)
  • Rondônia: alta (100%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: alta (273%)
  • Ceará: queda (-32%)
  • Maranhão: alta (100%)
  • Paraíba: alta (275%)
  • Pernambuco: alta (21%)
  • Piauí: alta (400%)
  • Rio Grande do Norte: alta (220%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (400%)
  • Goiás: alta (36%)
  • Mato Grosso: alta (136%)
  • Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (9%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-15%)
  • Santa Catarina: estabilidade (6%)

Dados do governo

Foram notificadas 365 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil, como mostra o boletim divulgado hoje (23) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 669.895 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 72.049 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. O total de infectados chegou a 31.962.782 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 30.554.684 casos recuperados da doença até aqui, com outros 738.203 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.