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Covid: Média móvel de casos completa 7 dias em tendência de estabilidade

O Brasil acumula 33.075.628 testes positivos notificados desde o início da pandemia  - iStock
O Brasil acumula 33.075.628 testes positivos notificados desde o início da pandemia Imagem: iStock

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

13/07/2022 18h31Atualizada em 13/07/2022 20h50

A média móvel de casos de covid-19 no Brasil chegou ao sétimo dia consecutivo em tendência de estabilidade. Hoje, o indicador ficou em 55.784. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou -1% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas o indicador mais confiável para medir o avanço ou retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes - ou de casos da doença - dos últimos sete dias.

Três regiões têm estabilidade na média móvel de casos: Centro-Oeste (-12%), Sudeste (-13%) e Sul (-9%). Outras duas registram alta: Nordeste (44%) e Norte (36%).

Em relação às unidades da federação, 12 apresentam alta, 11 estão estáveis e três em queda.

Nesta quarta-feira (13), foram registrados 70.350 novos casos conhecidos de covid-19 no país. Desde o início da pandemia são 33.075.628 testes positivos notificados.

Nas últimas 24 horas, o país também teve 388 mortes em decorrência da doença causada pelo coronavirus. Maranhão, Mato Grosso do Sul e Roraima não registraram óbitos nesta quarta-feira (13). O Tocantins não divulgou dados hoje.

Ao todo, o país acumula 674.554 mortes causadas pela covid-19. A média móvel ficou em 246. Esse é o segundo dia de estabilidade, com variação de 14% em relação a 14 dias atrás.

Três regiões do país apresentam estabilidade na média móvel de mortes: Centro-Oeste (2%), Sudeste (1%) e Sul (15%). Já outras duas têm alta: Nordeste (97%) e Norte (20%).

Entre as unidades da federação, 14 apresentam alta, oito estão estáveis e quatro em queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (29%)
  • Minas Gerais: queda (-24%)
  • Rio de Janeiro: alta (67%)
  • São Paulo: estabilidade (-2%)

Região Norte

  • Acre: alta (50%)
  • Amazonas: alta (1.100%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-35%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (180%)
  • Bahia: alta (114%)
  • Ceará: alta (183%)
  • Maranhão: alta (125%)
  • Paraíba: alta (77%)
  • Pernambuco: alta (20%)
  • Piauí: alta (520%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-31%)
  • Sergipe: alta (333%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (-10%)
  • Goiás: queda (-17%)
  • Mato Grosso: alta (61%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (13%)

Região Sul

  • Paraná: alta (30%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (5%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-7%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, foram reportadas 380 novas mortes provocadas pela covid-19 em todo o Brasil, como informou o Ministério da Saúde em boletim divulgado hoje (13). Desde o início da pandemia, a doença causou 674.482 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 72.224 diagnósticos positivos para a covid-19 em todo o Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 33.076.779 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 31.414.937 casos recuperados da doença até o momento, com outros 987.360 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.