Covid: Estável há 10 dias, média de mortes completa um mês acima de 200
A média móvel de mortes causadas pela covid-19 completou um mês acima de 200. Hoje, o indicador marcou 227, e segue em tendência de estabilidade há dez dias. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
O índice variou -8% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de - 15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.
A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O cálculo considera a média de mortes — ou de casos —, dos últimos sete dias.
Duas regiões registram estabilidade na média móvel de mortes: Nordeste (0%) e Sudeste (5%). Já outras duas têm queda: Centro-Oeste (-16%) e Sul (-43%). Enquanto o Norte tem alta, de 40%.
Em relação às unidades da federação, 6 apresentam alta, 11 estão estáveis e 9 em queda.
Nas últimas 24 horas foram registrados 308 óbitos em decorrência da doença causada pelo coronavírus. O Amapá, o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, não registraram mortes nesta quarta-feira (27). Já o Acre não divulgou o boletim.
Com isso, o país se aproxima de 678 mil vidas perdidas desde o início da pandemia. Com os dados de hoje, são 677.871 mortes no total.
O Brasil também teve 46.461 novos casos conhecidos de covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo são 33.707.069 testes positivos notificados desde março de 2020.
A média móvel ficou em 36.419. Com isso, o índice chegou ao 6º dia em tendência de queda, variando -33% em relação a 14 dias atrás.
Quatro regiões do país acompanham o cenário nacional de tendência de queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-49%), Nordeste (-33%), Sudeste (-36%) e Sul (-20%). Já o Norte registra estabilidade, de -7%.
Entre as unidades da federação, 3 estão em alta, uma apresenta estabilidade e 22 registram queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: alta (23%)
- Minas Gerais: estabilidade (3%)
- Rio de Janeiro: alta (20%)
- São Paulo: estabilidade (-1%)
Região Norte
- Acre: não atualizou os dados hoje
- Amazonas: alta (36%)
- Amapá: queda (-100%)
- Pará: alta (138%)
- Rondônia: estabilidade (0%)
- Roraima: queda (-100%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (-13%)
- Bahia: alta (46%)
- Ceará: queda (-39%)
- Maranhão: estabilidade (9%)
- Paraíba: estabilidade (9%)
- Pernambuco: estabilidade (-5%)
- Piauí: estabilidade (-9%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-9%)
- Sergipe: estabilidade (0%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-63%)
- Goiás: queda (-16%)
- Mato Grosso: queda (-24%)
- Mato Grosso do Sul: alta (44%)
Região Sul
- Paraná: queda (-52%)
- Rio Grande do Sul: queda (-22%)
- Santa Catarina: queda (-44% )
Dados do governo
O Brasil contabilizou 310 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (27) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 677.804 óbitos em todo o país.
Pelos dados fornecidos pela pasta, houve 44.514 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 33.704.393 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 32.190.361 casos recuperados da doença até agora, com outros 836.228 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.