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Covid-19: Brasil completa duas semanas de estabilidade na média de mortes

Mais de 678 mil pessoas morreram no Brasil em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Mais de 678 mil pessoas morreram no Brasil em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Juliana Arreguy e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

31/07/2022 18h16Atualizada em 31/07/2022 20h20

A média móvel de mortes pela covid-19 segue em tendência de estabilidade no Brasil há 14 dias. Neste domingo (31), o indicador aponta média de 222 óbitos diários na última semana. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

O índice variou -10% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de - 15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O cálculo considera a média de mortes — ou de casos —, dos últimos sete dias.

Duas regiões registram estabilidade na média móvel de mortes: Nordeste (-8%) e Sudeste (-9%). Norte (-16%) e Sul (-22%) estão em queda, enquanto o Norte está em aceleração (38%).

Nas últimas 24 horas, o país registrou 41 óbitos pela doença. Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Sergipe não registraram mortes.

Já Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins não atualizaram os dados. Desde o início da pandemia foram 678.578 vidas perdidas no país.

Desde ontem foram registrados 11.905 novos casos conhecidos de covid-19. O país soma 33.831.356 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 34.615. Com isso, o índice chegou ao 10º dia em tendência de queda, variando -36% em relação a 14 dias atrás.

As regiões região Norte (3%) e Centro-Oeste (-14%) apresentam estabilidade. As outras regiões seguem o cenário nacional e apresentam tendência de queda na média móvel de casos: Nordeste (-68%), Sudeste (-33%) e Sul (-31%).

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (32%)
  • Minas Gerais: não atualizou os dados
  • Rio de Janeiro: não atualizou os dados
  • São Paulo: queda (-20%)

Região Norte

  • Acre: alta (300%)
  • Amazonas: alta (25%)
  • Amapá: queda (-100%)
  • Pará: alta (88%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: não atualizou os dados
  • Tocantins: não atualizou os dados

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-26%)
  • Bahia: estabilidade (-22%)
  • Ceará: estabilidade (10%)
  • Maranhão: não atualizou os dados
  • Paraíba: queda (-52%)
  • Pernambuco: estabilidade (-11%)
  • Piauí: estabilidade (-6%)
  • Rio Grande do Norte: alta (103%)
  • Sergipe: queda (-53%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não atualizou os dados
  • Goiás: estabilidade (-13%)
  • Mato Grosso: queda (-31%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (44%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-29%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-8%)
  • Santa Catarina: queda (-19%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde 28 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. A pasta contabiliza 678.514 óbitos pela doença em todo o país.

Segundo os cálculos do ministério, houve 20.313 diagnósticos positivos para o coronavírus desde ontem, aumentando o total de infectados para 33.833.900.

O governo federal considera 32.354.263 casos recuperados da doença até aqui, com outros 801.123 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.