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Covid: 169,9 milhões de brasileiros completam vacinação, 79% da população

Mais de 169,9 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Mais de 169,9 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

23/08/2022 20h01

Hoje (23), o Brasil alcançou a marca de 169,9 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. Ao todo, 169.905.342 pessoas tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o equivalente a 79,09% da população do país. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Entre ontem e hoje, 67.116 brasileiros finalizaram o ciclo vacinal - destes, 66.472 foram imunizados com a segunda dose e outros 644, com a única. Neste período, foram aplicadas 28.789 primeiras e 239.243 de reforço, totalizando 335.148 doses ministradas.

Já são 180.588.856 vacinados com a primeira dose, o correspondente a 84,06% da população nacional. Até o momento, 101.833.732 habitantes receberam a terceira e 27.280.906, a quarta.

Quanto à vacinação infantil, 13.807.082 crianças entre 3 e 11 anos se vacinaram com a dose inicial, o que representa 52,25% da população desta faixa etária; 9.205.668 concluíram o esquema vacinal (34,84%)

Nas últimas 24 horas, 18 estados atualizaram seus dados de vacinação.

O estado de São Paulo continua com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 87,9% da população local. A seguir, estão Piauí (87,75%), Ceará (85,23%), Paraná (82,19%) e Rio Grande do Sul (80,95%).

Proporcionalmente, o Piauí se mantém à frente com relação à aplicação da primeira dose: 93,92% de seus habitantes. São Paulo (90,52%), Ceará (88,2%), Pernambuco (86,61%) e Paraná (86,45%) vêm na sequência.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.