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Covid: Média móvel de casos chega ao menor patamar em três meses

Brasil acumula 34.326.815 testes positivos notificados desde o início da pandemia - iStock
Brasil acumula 34.326.815 testes positivos notificados desde o início da pandemia Imagem: iStock
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

24/08/2022 18h08Atualizada em 24/08/2022 20h37

A média móvel de casos conhecidos de covid-19 no Brasil ficou em 15.245 hoje, e atingiu o menor patamar em 91 dias. Em 25 de maio, o indicador tinha marcado 14.455. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice segue em tendência de queda pelo 34º dia seguido, e variou -32% em comparação com 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

As cinco regiões do país apresentam queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-32%), Nordeste (-48%), Norte (-48%), Sudeste (-34%) e Sul (-57%).

Entre as unidades da federação, uma tem aceleração, cinco registram estabilidade e 21 apresentam queda.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 17.214 novos casos conhecidos de covid-19 no país. Com isso, são 34.326.815 testes positivos notificados desde o início da pandemia.

Nesta quarta-feira (24) o Brasil também registrou 190 novas mortes em decorrência da doença. Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Roraima e Tocantins não registraram mortes nesta quarta-feira (23). Já em Rondônia, o número de óbitos foi negativo porque o município de Rio Crespo retirou um registro para investigação.

Desde março de 2020 foram 683.131 óbitos no país. Hoje, a média móvel ficou em 151, e segue em tendência de queda pelo 6º dia, com variação de -26% em relação a 14 dias atrás.

Duas regiões têm queda na média móvel de mortes: Sudeste (-38%) e Sul (-29%). Já outras duas tiveram estabilidade: Centro-Oeste (-7%) e Nordeste (-14%), enquanto o Norte teve alta (58%).

Em relação às unidades da federação, cinco apresentam aceleração da média móvel, cinco estão estáveis e outras 17 em queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-35%)
  • Minas Gerais: queda (-22%)
  • Rio de Janeiro: queda (-53%)
  • São Paulo: queda (-37%)

Região Norte

  • Acre: queda (-50%)
  • Amazonas: alta (67%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (136%)
  • Rondônia: queda (-45%)
  • Roraima: queda (-71%)
  • Tocantins: alta (400%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (-8%)
  • Bahia: estabilidade (-1%)
  • Ceará: queda (-27%)
  • Maranhão: queda (-50%)
  • Paraíba: queda (-38%)
  • Pernambuco: estabilidade (-15%)
  • Piauí: queda (-33%)
  • Rio Grande do Norte: alta (114%)
  • Sergipe: queda (-80%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-100%)
  • Goiás: alta (28%)
  • Mato Grosso: queda (-80%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-35%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-29%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-13%)
  • Santa Catarina: queda (-59%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde divulgou hoje (24) que o Brasil registrou 202 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 683.076 óbitos em todo o país.

Pelos dados informados pela pasta, houve 18.277 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando para 34.329.600 o total de infectados desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 33.329.029 casos recuperados de covid-19 até o momento, com outros 317.495 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.