Covid-19: Média de casos atinge menor patamar desde 29 de dezembro de 2021

O Brasil registrou 7.149 novos casos conhecidos de covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de casos ficou em 6.015 e atingiu o menor patamar desde 29 de dezembro de 2021, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

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A média móvel de casos apresenta estabilidade, com variação de -9% em relação há 14 dias.

Apenas o Centro-Oeste acompanha o cenário nacional de tendência de estabilidade na média móvel de casos, com variação de -13% em relação há 14 dias. Outras quatro regiões apresentam queda: Nordeste (-37%), Norte (-25%), Sudeste (-34%) e Sul (-32%).

Em relação às unidades da federação, seis estão em aceleração, duas registram estabilidade e outras 15 queda.

Ao todo, são 34.757.257 testes positivos notificados desde março de 2020.

O país também teve 90 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes ficou em 107 e registra alta, com variação de 76% na comparação com 14 dias atrás.

Duas regiões registram alta na média móvel de mortes: Nordeste (34%) e Sudeste (184%). Já outras duas têm queda: Centro-Oeste (-50%) e Norte (-22%). Por outro lado, o Sul apresenta estabilidade, de 9%.

Em relação às unidades da federação, cinco estão em alta, sete encontram-se estáveis e outras 10 estão em queda.

Desde o início da pandemia foram 686.849 mortes causadas pela doença.

Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rondônia e Roraima não registraram mortes nesta sexta-feira (7). Já Pernambuco, Rio Grande do Norte e Santa Catarina não atualizaram os dados de casos e mortes.

A Secretaria de Saúde do Piauí informou que atualizará os dados da doença apenas uma vez por semana (às terças-feiras).

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

• Espírito Santo: estabilidade (0%)

• Minas Gerais: queda (-35%)

• Rio de Janeiro: estabilidade (15%)

• São Paulo: alta (383%)

Região Norte

• Acre: estabilidade (0%)

• Amazonas: alta (33%)

• Amapá: queda (-100%)

• Pará: estabilidade (-13%)

• Rondônia: queda (-67%)

• Roraima: estabilidade (0%)

• Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

• Alagoas: estabilidade (0%)

• Bahia: alta (50%)

• Ceará: alta (71%)

• Maranhão: queda (-100%)

• Paraíba: queda (-100%)

• Pernambuco: não atualizou os dados hoje

• Piauí: não atualizou os dados hoje

• Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje

• Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

• Distrito Federal: queda (-100%)

• Goiás: alta (67%)

• Mato Grosso: queda (-100%)

• Mato Grosso do Sul: queda (-78%)

Região Sul

• Paraná: queda (-63%)

• Rio Grande do Sul: queda (-35%)

• Santa Catarina: não atualizou os dados hoje

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (7) que o Brasil contabilizou 97 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 686.803 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados da pasta, houve 7.904 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.715.137 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 33.909.568 casos recuperados da doença até o momento, com outros 118.766 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.