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Covid-19: Com 84 mortes em 24h, média móvel fica em 67

Brasil registrou mais de 687 mil mortes causadas pela covid-19 - Carlos Madeiro/UOL
Brasil registrou mais de 687 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Carlos Madeiro/UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

22/10/2022 18h09Atualizada em 22/10/2022 21h28

O Brasil registrou 84 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes ficou em 67 e está abaixo de 100 desde 8 de outubro, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

A média móvel de mortes registrou variação de -13% em comparação com 14 dias atrás. Alagoas, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Bahia e Sergipe não registraram mortes neste sábado.

Os estados Acre, Amapá, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Tocantins e o Distrito Federal não forneceram os dados das últimas 24h.

Duas regiões registram queda na média móvel de mortes: Norte (-29%) e Sudeste (-32%). Já outras duas apresentam alta: Centro-Oeste (85%) e Nordeste (67%). O Sul registra estabilidade, de 9%.

Desde o início da pandemia, foram 687.665 mortes causadas pela doença.

Nas últimas 24 horas, o Brasil teve ainda 6.742 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, foram 34.828.916 de testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 5.307 e registra estabilidade com variação de -14% em relação há 14 dias.

Apenas o Sul tem tendência de queda na média móvel de casos, com variação de -29% em relação há 14 dias. Todas as outras regiões registram tendência de alta: Centro-Oeste (35%), Nordeste (31%), Norte (16%) e Sudeste (26%).

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-100%)
  • Minas Gerais: não atualizou os dados hoje
  • Rio de Janeiro: não atualizou os dados de hoje
  • São Paulo: queda (-37%)

Região Norte

  • Acre: não atualizou os dados hoje
  • Amazonas: estabilidade (13%)
  • Amapá: não atualizou os dados hoje
  • Pará: queda (-46%)
  • Rondônia: não atualizou os dados hoje
  • Roraima: não atualizou os dados hoje
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: alta (133%)
  • Ceará: alta (53%)
  • Maranhão: não atualizou os dados hoje
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: não atualizou os dados hoje
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
  • Sergipe: queda (-50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não atualizou os dados hoje
  • Goiás: alta (80%)
  • Mato Grosso: alta (200%)
  • Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje

Região Sul

  • Paraná: alta (62%)
  • Rio Grande do Sul: não atualizou os dados hoje
  • Santa Catarina: queda (-100%)

    Dados do Ministério da Saúde

    Nas últimas 24 horas, o Brasil contabilizou 39 novas mortes provocadas pela covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (22) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 687.566 óbitos em todo o país, de acordo com os dados do governo federal.

    Pelos números do ministério, houve 1.688 diagnósticos positivos de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.782.150 desde março de 2020.

    Veículos se unem pela informação

    Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

    O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.