Rio confirma circulação de subvariante ômicron e recomenda vacinação
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou que foi confirmada a circulação da subvariante da ômicron BQ.1 na cidade. Em uma publicação nas redes sociais neste sábado (5), a pasta alertou sobre a necessidade de concluir o esquema vacinal e incentivou que moradores da capital fluminense procurem os postos de vacinação.
A circulação foi detectada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) por meio de sequenciamento genético. Um caso da subvariante foi confirmado.
"No momento, a recomendação é para que aqueles que ainda não tomaram a dose de reforço da vacina contra a covid-19 procurem uma unidade para concluir o esquema de imunização a partir de segunda-feira", diz a nota.
A BQ.1 está associada a um aumento de casos covid-19 nos Estados Unidos e na Europa recentemente. A subvariante foi sequenciada pela Fiocruz Amazônia no fim de outubro.
A BQ.1 é potencialmente mais resistente à vacina e tem crescido em circulação, juntamente com a XBB, que também surgiu a partir da variante ômicron. A vacinação, porém, segue sendo a melhor medida de prevenção contra a covid-19, conforme médicos ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a subvariante pode estar relacionada ao aumento no número de casos verificado nas últimas semanas.
"Essa subvariante pode sim estar provocando um aumento de número de casos nesse momento. É uma subvariante que não tem nenhum sinal de maior gravidade do que outras subvariantes, mas merece toda atenção para aquela população que ainda não se vacinou. Então as pessoas que não tomaram a dose de reforço devem procurar uma unidade de saúde para realizar a dose de reforço, porque a vacina protege contra a subvariante para internação e para óbito".
No município, 25% da população adulta não recebeu a primeira dose de reforço da vacina contra a covid-19. A segunda dose foi aplicada em 34,7% dos maiores de 18 anos.
Aumento de casos no Brasil. Os resultados de laboratórios particulares indicam um aumento de testes positivos do coronavírus no Brasil. Entre 8 e 29 de outubro, houve um salto —de 3% para 17%— de novos diagnósticos confirmados para o vírus em relação ao total, diz levantamento do Instituto Todos pela Saúde.
A Europa já tem visto uma elevação de casos e internações. Especialistas afirmam que é improvável que o Brasil sofra um pico tão grande como ocorreu no primeiro semestre do ano passado, mas dizem que é preciso monitorar o surgimento de variantes e a redução da procura pelo reforço vacinal.
*Com informações de Estadão Conteúdo e Agência Brasil
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