Covid: 171,9 milhões de brasileiros completam vacinação, 80% da população
O Brasil manteve a marca de 171,9 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19, como indica o boletim divulgado hoje (22) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Até o momento, 171.988.609 pessoas se imunizaram com as duas doses ou com a dose única, o equivalente a 80,06% da população do país. Os números foram fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Entre ontem e hoje, 36.646 brasileiros finalizaram o ciclo vacinal - destes, 36.023 tomaram a segunda dose, e outros 623, a única. Ainda houve a aplicação de 38.795 primeiras e 287.081 de reforço, totalizando 362.522 doses ministradas neste período.
Ao todo, 181.958.980 pessoas receberam a primeira dose, o que representa 84,7% da população nacional. O total de vacinados com a terceira dose chegou a 105.951.840, com 36.211.451 imunizados com a quarta.
Com relação à vacinação infantil, 13.989.593 crianças entre 3 e 11 anos tomaram a dose inicial, o correspondente a 52,94% da população desta faixa etária; 9.645.304 concluíram o esquema vacinal (36,5%).
O estado de São Paulo permanece com a maior parcela de habitantes com vacinação completa: 88,73% de sua população. Piauí (88,35%), Ceará (86,55%), Paraná (83,38%) e Rio Grande do Sul (81,84%) vêm a seguir.
O Piauí ocupa a primeira posição, proporcionalmente, quanto à aplicação da primeira dose: 94,55% dos habitantes locais. Na sequência, estão São Paulo (91,42%), Ceará (88,71%), Pernambuco (87,31%) e Paraná (87,29%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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