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Covid: Média móvel de casos fica em 19,7 mil e completa 2 semanas em alta

Desde março de 2020 o país teve 35.147.091 testes positivos notificados - iStock
Desde março de 2020 o país teve 35.147.091 testes positivos notificados Imagem: iStock
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

24/11/2022 18h22Atualizada em 24/11/2022 20h34

A média móvel de casos de covid-19 no Brasil ficou em 19.702 nesta quinta-feira (24), completando duas semanas em tendência de alta. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Ao todo, foram 25.790 novos casos conhecidos da doença hoje. Desde março de 2020, o país teve 35.147.091 testes positivos notificados.

O índice variou 133% em comparação com 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15%, ele indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Quatro regiões do país apresentam alta na média móvel de casos: Nordeste (381%), Norte (148%), Sudeste (298%) e Sul (403%). Já o Centro-Oeste tem estabilidade, com variação de -1%.

Além disso, nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 71 novas mortes causadas pela covid-19. Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe não registraram óbitos nesta quinta-feira (24).

O Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e Tocantins não divulgaram os dados hoje. Já o Piauí e o Mato Grosso do Sul só divulgam o boletim com informações de casos e mortes às terças-feiras. Desde o início da pandemia foram 689.396 óbitos decorrência da doença no país.

A média móvel de mortes ficou em 73. O índice variou 59% em relação a 14 dias atrás, e segue em tendência de alta pelo quarto dia seguido.

Todas as regiões acompanham a tendência nacional de alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (118%), Nordeste (136%), Norte (38%), Sudeste (45%) e Sul (72%).

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (150%)
  • Minas Gerais: alta (320%)
  • Rio de Janeiro: não atualizou os dados hoje
  • São Paulo: estabilidade (3%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: alta (27%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (50%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: não atualizou os dados hoje
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: alta (280%)
  • Ceará: estabilidade (0%)
  • Maranhão: alta (300%)
  • Paraíba: alta (1200%)
  • Pernambuco: alta (86%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: alta (100%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (100%)
  • Mato Grosso: alta (200%)
  • Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje

Região Sul

  • Paraná: alta (480%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-20%)
  • Santa Catarina: não atualizou os dados hoje

Dados do governo

O Brasil reportou 69 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (24) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 689.341 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 22.637 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 35.104.673 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 34.186.924 casos recuperados da doença até o momento, com outros 228.408 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.