Covid: 172,6 milhões de brasileiros completam vacinação, 80,3% da população
O Brasil manteve a marca de 172,6 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como indica o boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Ao todo, 172.660.014 pessoas receberam as duas doses ou a dose única de imunizante, o equivalente a 80,37% da população nacional. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.
Entre ontem e hoje, 17.015 pessoas finalizaram o esquema vacinal - destas, 16.636 receberam a segunda dose e outras 379, a única. Ainda houve a aplicação de 20.027 primeiras e 89.944 de reforço, totalizando 126.986 doses ministradas neste intervalo de tempo.
Já são 182.584.604 imunizados com a primeira dose, o que representa 84,99% da população do país. O Brasil também conta com 107.633.463 vacinados com a terceira dose, enquanto 39.443.147 tomaram a quarta.
Quanto à vacinação infantil, 15.010.232 crianças entre 3 e 11 anos receberam a dose inicial, o correspondente a 56,81% da população desta faixa etária; 10.429.899 concluíram o ciclo vacinal (39,47%).
Desde as 20h de ontem, 16 estados forneceram novos dados sobre a vacinação.
O estado de São Paulo permanece com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 89,17% da população local. Na sequência, estão Piauí (88,57%), Ceará (86,68%), Paraná (83,53%) e Rio Grande do Sul (82,22%).
Em termos percentuais, o Piauí se mantém em primeiro lugar quanto com relação à aplicação da primeira dose: 94,78% de seus habitantes. São Paulo (91,9%), Ceará (88,95%), Pernambuco (87,64%) e Paraná (87,42%) vêm a seguir.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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