Covid: 173 milhões de brasileiros completam vacinação, 80,5% da população
O Brasil manteve hoje a marca de 173 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19, como indica o boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Até aqui, 173.061.759 brasileiros se vacinaram com a segunda dose ou com a dose única, o equivalente a 80,56% da população do país. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24 horas, 12.863 pessoas concluíram o esquema vacinal - destas, 12.768 tomaram a segunda dose e outras 95, a única. Ainda houve a aplicação de 10.703 primeiras e 603.264 de reforço, totalizando 626.830 doses ministradas neste intervalo de tempo.
Até o momento, 182.704.885 brasileiros tomaram a primeira dose, o que representa 85,05% da população nacional. O total de imunizados com a terceira dose chegou a 108.522.371, com 40.479.895 vacinados com a quarta.
Quanto à vacinação infantil, 15.897.122 crianças entre 3 e 11 anos tomaram a dose inicial, o correspondente a 60,16% da população desta faixa etária; 11.123.266 finalizaram o ciclo vacinal (42,1%).
Entre ontem e hoje, nove estados forneceram novos dados sobre a vacinação.
O estado de São Paulo se mantém com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 89,25% da população local. Na sequência, estão Piauí (88,68%), Ceará (86,98%), Paraná (83,79%) e Rio Grande do Sul (82,34%).
O Piauí, proporcionalmente, continua na liderança com relação à aplicação da primeira dose: 94,79% de seus habitantes. São Paulo (91,76%), Ceará (89,25%), Pernambuco (87,64%) e Paraná (87,59%) vêm a seguir.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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