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Febre amarela: São Paulo identifica 1ª caso no estado desde 2020

Mosquito Aedes Aegypti, vetor da febre amarela - iStock
Mosquito Aedes Aegypti, vetor da febre amarela Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

27/01/2023 17h36Atualizada em 27/01/2023 17h36

A Secretaria de Estado de Saúde confirmou que um homem de 73 anos foi diagnosticado com febre amarela no último dia 23.

Segundo a pasta, ele já teve alta hospitalar.

O homem é morador da cidade de Vargem Grande do Sul, próxima a São João da Boa Vista e São José do Rio Pardo, e não estava vacinado contra a doença.

Neste momento, o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado, juntamente com a vigilância municipal, realiza a investigação na região" Nota da Secretaria de Saúde de SP

A pasta também informou que a cobertura vacinal contra a doença está em 64% em São Paulo e destacou que "a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina". São Paulo viveu um surto de febre amarela entre os anos de 2016 e 2019.

"É importante destacar também que a transmissão da febre amarela não tem participação direta de macacos para seres humanos".

Sintomas e prevenção

A febre amarela é uma doença viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que causa dores no corpo, mal-estar, náuseas, vômitos e, principalmente, febre. Os sintomas duram em média três dias.

Em alguns pacientes, o vírus da febre amarela ataca o fígado. São as complicações hepáticas que levam as pessoas infectadas a ficar com uma cor amarelada, daí o nome febre amarela.

Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que em torno de 30% das pessoas que contraem a doença podem morrer, se não forem diagnosticadas precocemente.

Caso tenha tais sintomas, a recomendação é a de que o paciente busque imediatamente atendimento adequado nas unidades de saúde. Já a prevenção ocorre principalmente por meio da vacinação, disponível pelo SUS.