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Anvisa faz alerta sobre medicamentos falsificados para 'botox'

A toxina botulínica é famosa pelo uso em procedimentos estéticos - Divulgação
A toxina botulínica é famosa pelo uso em procedimentos estéticos Imagem: Divulgação

Pedro Vilas Boas

Colaboração para o UOL, em Salvador

03/02/2023 22h41Atualizada em 03/02/2023 22h41

O comunicado foi divulgado no site da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) hoje e alerta para casos de falsificação dos medicamentos Botox 100U (toxina botulínica A), lote C7654C3F, e Dysport 300U (toxina botulínica A), lote L25049.

A toxina botulínica é famosa pelo uso em procedimentos estéticos, contra o aparecimento de linhas de expressão no rosto, como as rugas. Mas ela também tem outras aplicações médicas menos conhecidas, como o uso em tratamentos neurológicos.

Algumas diferenças entre original e falso no Botox:

  • O medicamento original possui um selo acima do aviso "venda sob prescrição médica" na embalagem, que não está presente no produto falsificado;
  • No produto original há um número do material de embalagem da tampa, que está ausente no produto falsificado;
  • Na bula, há um asterisco após o termo "toxina botulínica A" no produto falsificado, que não existe no produto original;
  • Na embalagem original não há impressão do número do lote na tampa do frasco.

Como há unidades originais entre as unidades falsificadas do mesmo lote, a Anvisa recomenda contatar a empresa Allergan Produtos Farmacêuticos, responsável pelo medicamento, caso haja dúvidas se o produto é original.

Foi publicada medida preventiva no Diário Oficial da União na quarta-feira (1), que determina a apreensão e a proibição da comercialização, distribuição e uso do produto falsificado.

Dysport

No caso do medicamento Dysport, não existem unidades originais com o lote 25049, que seria válido até outubro deste ano.

Também foi publicada medida preventiva no Diário Oficial da União, na quarta, que determina a apreensão e a proibição da comercialização, distribuição e uso do produto falsificado.

A Anvisa pede que, caso profissionais de saúde e pacientes identifiquem os produtos falsificados, a orientação é não fazer uso do medicamento e imediatamente notificar a agência, por meio dos seus canais de atendimento.