Vecina: Vacina bivalente contra covid demorou muito para chegar ao Brasil
Nesta segunda (27), começou mais uma etapa da vacinação contra a covid-19 no Brasil. Desta vez, será aplicado o imunizante bivalente da Pfizer, eficaz contra a cepa original do coronavírus e a variante ômicron. Em participação no UOL News, o médico Gonzalo Vecina criticou a demora para a chegada desta vacina bivalente ao país.
Ela demorou muito para chegar ao Brasil. Alguns técnicos estão fazendo críticas ao governo por ter demorado tanto para colocar a vacina no país. Concordo que estamos atrasados, mas a crítica que cabe não é ter ou não ter vacina, mas de como a temos. Gonzalo Vecina, médico sanitarista
Em um primeiro momento, serão vacinadas pessoas acima de 70 anos, indivíduos que moram em instituições de longa permanência, pacientes imunocomprometidos e membros de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Para Vecina, este primeiro grupo poderia ser maior.
Discutiria só se os profissionais de saúde não deveriam estar na primeira leva porque eles estão expostos. Precisamos equilibrar os fatores de risco e de vulnerabilidade. Historicamente, o governo brasileiro vem buscando mais o risco do que a vulnerabilidade. É uma decisão que tem que ser discutida com a sociedade. Gonzalo Vecina, médico sanitarista
Josias: Evidências de crime de Bolsonaro contra yanomamis são potencializadas
Ao analisar a reportagem exclusiva do UOL de que o governo de Jair Bolsonaro (PL) se negou a fechar o espaço aéreo e fiscalizar o garimpo, Josias de Souza ressaltou a omissão de militares. O colunista afirmou que membros das Forças Armadas se tornaram cúmplices do ex-presidente ao ignorar a ação criminosa de garimpeiros ilegais na reserva yanomami.
Mais do que potencializar as evidências de que Bolsonaro cometeu crimes, e em relação aos yanomamis os indícios são de genocídio, acumulam-se também evidências de que oficiais das Forças Armadas se tornaram cúmplices das delinquências de Bolsonaro. Foi assim em todos os assuntos. Josias de Souza, colunista do UOL
Calejon: Bolsonaro Store faz do ex-presidente um 'vendedor de bugigangas'
De presidente da República a 'vendedor de bugigangas'. Cesar Calejon reagiu de forma incrédula ao lançamento da Bolsonaro Store, uma loja virtual com produtos em homenagem ao ex-presidente. O jornalista considerou a iniciativa como um 'fracasso anunciado'.
É absolutamente equivocado querer se transformar em uma espécie de 'vendedor de bugigangas'. Alguém que se vendia como patriota usa um termo em inglês, Bolsonaro Store. É difícil pensar qual medida seria mais equivocada do que essa, tanto na forma, conteúdo, logotipo, nome, produto a ser comercializado e o timing. É um estudo de caso incrível de um fracasso absoluto em gestão de imagem.
Cesar Calejon, jornalista
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Quando: de segunda a sexta, às 8h, às 12h e 18h.
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