Covid-19: três anos depois do 1º caso, Brasil tem 37 milhões de registros
Há exatos três anos, um homem de 61 anos internado no hospital Albert Einstein após uma viagem à Itália se tornava o primeiro caso de covid-19 no Brasil. À época, a confirmação do diagnóstico coube ao Ministério da Saúde, que hoje contabiliza mais de 37 milhões de casos da doença no país.
De acordo com números divulgados neste domingo (26) pelo ministério, mais de 180 milhões de brasileiros tomaram pelo menos uma dose das vacinas desenvolvidas nos últimos anos contra a covid-19. No texto, o órgão reforça a importância dos imunizantes.
A vacinação é a melhor prevenção contra casos graves e mortes pelo Sars-CoV-2
Ministério da Saúde, em nota sobre os três anos do 1º caso de covid-19 no Brasil
Pelos números da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o sexto país com mais casos confirmados de covid-19:
- Estados Unidos - 101 milhões de casos confirmados
- China - 99 milhões de casos confirmados
- Índia - 44 milhões de casos confirmados
- França - 38 milhões de casos confirmados
- Alemanha - 38 milhões de casos confirmados
- Brasil - 37 milhões de casos confirmados
- Japão - 33 milhões de casos confirmados
- Coreia do Sul - 30 milhões de casos confirmados
- Itália - 25 milhões de casos confirmados
- Reino Unido - 24 milhões de casos confirmados
Vale lembrar que a quantidade de casos no país pode ter sido bem maior. Nem todas as pessoas contaminadas pelo vírus fizeram o teste e, por muito tempo, os números oficiais divulgados pelo Governo Federal estiveram sob suspeição por diferentes motivos.
Por conta disso, os veículos de imprensa mantiveram por quase três anos um levantamento à parte das estatísticas ligadas à pandemia. A iniciativa só foi encerrada no último dia 28 de janeiro.
O primeiro brasileiro diagnosticado com covid-19 viajou entre os dias 9 e 21 de fevereiro para a Lombardia, no norte da Itália. Já no Brasil, ele apresentou sinais e sintomas compatíveis com a suspeita de covid-19, tais como febre, tosse seca, dor de garganta e coriza.
O homem chegou ao Brasil por meio de um voo com conexão em Paris, na França e cerca de 30 familiares que mantiveram contato com ele depois disso foram submetidos a isolamento à época.
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