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Pazuello culpa mudança de logística por atraso em entrega de vacinas a estados

Ao lado de governadores, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, iniciou hoje a distribuição da CoronaVac - Alex Falcão/Futura Press/Estadão Conteúdo
Ao lado de governadores, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, iniciou hoje a distribuição da CoronaVac Imagem: Alex Falcão/Futura Press/Estadão Conteúdo

18/01/2021 19h01Atualizada em 18/01/2021 19h01

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, atribuiu o atraso na entrega de vacinas contra a covid-19 aos estados à repentina mudança na estratégia de logística que teve de ser feita para contemplar os pedidos dos governadores de distribuição imediata da CoronaVac.

"Nós tínhamos a previsão de fazer toda a logística hoje e os estados fazerem a logística amanhã para os municípios e a partir daí a gente iniciar a campanha na quarta-feira", disse Pazuello em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

"Os governadores, em comum acordo, me solicitaram que eu acelerasse ao máximo a distribuição para que eles pudessem começar imediatamente ainda hoje", acrescentou.

"Então, aquilo que era planejado até hoje às 8 horas da manhã para acontecer durante o dia está sendo encurtado para poder atender o pedido dos governadores. Isso, você imagina a mudança da logística para 26 estados num país continental como o Brasil", emendou.

O governo federal decidiu antecipar seus planos para começar a vacinação contra a covid-19 no país —previstos para começar na quarta-feira — após o governo paulista, liderado pelo desafeto do presidente Jair Bolsonaro, o tucano João Doria, ter começado a imunização no domingo, logo após aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Inicialmente, Pazuello previa o início da vacinação no dia 20, mas acabou por atender pedido dos governadores que defenderam que ela começasse o mais rapidamente possível.

A vacinação começou no Brasil no domingo em São Paulo, com a presença do governador paulista, João Doria (PSDB), desafeto político de Bolsonaro e provável adversário dele nas eleições presidenciais de 2022.