Desabamento de supermercado na Letônia deixa 45 mortos
Pelo menos 45 pessoas morreram no desabamento do teto de um supermercado na noite de quinta-feira (21) subúrbio de Riga, capital da Letônia, anunciou a polícia.
Segundo a porta-voz da polícia, Sigita Pildava, que há ao menos 35 feridos.
Entre as vítimas estão três bombeiros, que morreram em um segundo desabamento durante as tarefas de resgate.
A catástrofe é uma das mais graves no país desde que a ex-república soviética recuperou a independência, em 1991.
As autoridades informaram que muitos corpos ainda não foram identificados e pediram ajuda a todos que não receberam notícias de seus parentes e acreditam que poderiam estar no supermercado.
O desabamento aconteceu na noite de quinta-feira, quando o supermercado Maxima estava repleto de clientes.
"Até o momento ignoramos as causas do acidente. Foi uma noite trágica", afirmou o porta-voz dos serviços de emergência, Viktorija Sembele.
O teto do centro comercial desabou sobre uma superfície de quase 500 metros quadrados. O segundo andar desmoronou sobre as primeiras equipes de resgate que chegaram ao local.
Quase 200 socorristas, apoiados por militares, trabalharam durante toda a noite nos escombros.
Dois sobreviventes foram resgatados pouco depois da meia-noite, o que aumentou as esperanças das autoridades.
"Continuamos trabalhando com nossa capacidade máxima, mas a situação é extremamente perigosa", disse o diretor dos serviços de resgate, Oskars Abolins.
"Vamos continuar durante todo o dia com a ação de resgate", completou.
A polícia iniciou uma investigação para tentar determinar as causas da tragédia, anunciou o primeiro-ministro Valdis Dombrovskis.
O supermercado, explorado pela rede Maxima Latvia, a segunda mais importante do país, foi construído em 2011 e havia sido selecionado para um prêmio de arquitetura.
O teto do centro comercial estava em obras para ser transformado em um jardim suspenso, segundo o funcionário da prefeitura Juris Radzevics.
"O projeto foi apresentado de acordo com as leis, mas naturalmente nós vamos verificar se todos os materiais e as obras estavam de acordo com as normas", declarou Radzevic ao canal de televisão LNT.
A rede Maxima anunciou em seu site oficial que o grupo estava "angustiado e comovido" com a catástrofe, mas que ainda não conhecia as causas e estava à disposição das autoridades para fornecer "todas as informações" necessárias.
O vice-prefeito de Riga, Andris Ameriks, chegou a citar uma "explosão", mas não explicou a natureza da explosão.
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