Temporal no Chile mata seis e paralisa mina de cobre da Codelco
Santiago, 10 Ago 2015 (AFP) - Seis pessoas morreram e mais de mil foram afetadas por causa do forte temporal registrado no norte e no centro do Chile neste fim de semana, que também forçou a paralisação de uma importante mina de cobre da estatal Codelco.
O Escritório Nacional de Emergências (Onemi) tinha informado preliminarmente a morte de duas pessoas na região de Valparaíso (120 km a oeste de Santiago), às quais se somaram, passado o meio-dia, outros quatro mortos na região de Antofagasta, 1.350 km ao norte da capital chilena.
"Infelizmente, lamentamos o falecimento de seis pessoas relacionadas com este evento meteorológico", afirmou Mahmud Aleuy, vice-secretário do Interior, em coletiva de imprensa nas instalações do Onemi, em Santiago.
Fortes chuvas afetaram o centro do Chile no sábado, mas se dirigiram para o norte do país durante o dia, precipitando-se em Tocopilla, na região de Antofagasta, onde os temporais causaram uma enxurrada que desceu até a localidade.
"Devido ao sistema frontal em nível nacional, foram registradas 1.100 pessoas afetadas", informou o Onemi.
As três últimas vítimas foram arrastadas pela enxurrada de lama e pedras, enquanto outras quatro ficaram feridas e mais de 800 foram retiradas da região por equipes de emergência.
Também foram registrados graves danos em casas feitas de material mais frágil, bem como cortes de energia e do abastecimento de água potável nesta cidade portuária.
Devido à emergência, a Onemi decretou Estado de Exceção Constitucional na região de Antofagasta "para facilitar as ações preventivas e garantir a segurança na região", informou Ricardo Toro, diretor desta entidade.
A medida implica em que as Forças Armadas tomem o controle da região durante a situação de emergência.
O governo chileno decretou, ainda, "alerta sanitário" a fim de reforçar o sistema de saúde na região.
"Devido ao sistema frontal em nível nacional, foram registadas 1.100 pessoas afetadas", informou o Onemi.
Esta situação ocorre cinco meses depois de outro forte temporal causar fortes chuvas na região do Atacama, vizinha a Antofagasta, provocando inundações que arrasaram com povoados e deixaram 26 mortos e milhares de desabrigados.
As condições climáticas também levaram a mineradora estatal chilena Codelco, a maior produtora de cobre do mundo, a suspender as operações de uma de suas minas mais importantes, Chuquicamata, em Antofagasta. Outras três divisões da mineradora na mesma região operam parcialmente e com pessoal reduzido.
"Cada uma das divisões do Distrito Norte ativou os protocolos estabelecidos para este tipo de situação", informou a mineradora, responsável por 11% da oferta mundial de cobre.
A região costeira do Chile também foi afetada pelo temporal. Em grande parte do litoral chileno, a tempestade causou forte ondulação, a pior dos últimos 35 anos, principalmente em Valparaíso (120 km oeste de Santiago), onde as ondas chegaram a 10 metros de altura, o que motivou o Onemi a decretar alerta vermelho.
Nesta região ficam importantes portos e balneários turísticos, afetados pela forte ondulação, que causou danos em residências e comércios perto da faixa costeira, além de cortes nos serviços de água e luz.
O metrô que liga o porto de Valparaíso ao balneário de Viña del Mar e outras localidades da região foi suspenso durante esta semana "porque as fortes ondulações cobriram as vias férreas com toneladas de escombros e inundaram as salas técnicas", informou Andrés Gómez-Lobo, ministro dos Transportes.
O Escritório Nacional de Emergências (Onemi) tinha informado preliminarmente a morte de duas pessoas na região de Valparaíso (120 km a oeste de Santiago), às quais se somaram, passado o meio-dia, outros quatro mortos na região de Antofagasta, 1.350 km ao norte da capital chilena.
"Infelizmente, lamentamos o falecimento de seis pessoas relacionadas com este evento meteorológico", afirmou Mahmud Aleuy, vice-secretário do Interior, em coletiva de imprensa nas instalações do Onemi, em Santiago.
Fortes chuvas afetaram o centro do Chile no sábado, mas se dirigiram para o norte do país durante o dia, precipitando-se em Tocopilla, na região de Antofagasta, onde os temporais causaram uma enxurrada que desceu até a localidade.
"Devido ao sistema frontal em nível nacional, foram registradas 1.100 pessoas afetadas", informou o Onemi.
As três últimas vítimas foram arrastadas pela enxurrada de lama e pedras, enquanto outras quatro ficaram feridas e mais de 800 foram retiradas da região por equipes de emergência.
Também foram registrados graves danos em casas feitas de material mais frágil, bem como cortes de energia e do abastecimento de água potável nesta cidade portuária.
Devido à emergência, a Onemi decretou Estado de Exceção Constitucional na região de Antofagasta "para facilitar as ações preventivas e garantir a segurança na região", informou Ricardo Toro, diretor desta entidade.
A medida implica em que as Forças Armadas tomem o controle da região durante a situação de emergência.
O governo chileno decretou, ainda, "alerta sanitário" a fim de reforçar o sistema de saúde na região.
"Devido ao sistema frontal em nível nacional, foram registadas 1.100 pessoas afetadas", informou o Onemi.
Esta situação ocorre cinco meses depois de outro forte temporal causar fortes chuvas na região do Atacama, vizinha a Antofagasta, provocando inundações que arrasaram com povoados e deixaram 26 mortos e milhares de desabrigados.
As condições climáticas também levaram a mineradora estatal chilena Codelco, a maior produtora de cobre do mundo, a suspender as operações de uma de suas minas mais importantes, Chuquicamata, em Antofagasta. Outras três divisões da mineradora na mesma região operam parcialmente e com pessoal reduzido.
"Cada uma das divisões do Distrito Norte ativou os protocolos estabelecidos para este tipo de situação", informou a mineradora, responsável por 11% da oferta mundial de cobre.
A região costeira do Chile também foi afetada pelo temporal. Em grande parte do litoral chileno, a tempestade causou forte ondulação, a pior dos últimos 35 anos, principalmente em Valparaíso (120 km oeste de Santiago), onde as ondas chegaram a 10 metros de altura, o que motivou o Onemi a decretar alerta vermelho.
Nesta região ficam importantes portos e balneários turísticos, afetados pela forte ondulação, que causou danos em residências e comércios perto da faixa costeira, além de cortes nos serviços de água e luz.
O metrô que liga o porto de Valparaíso ao balneário de Viña del Mar e outras localidades da região foi suspenso durante esta semana "porque as fortes ondulações cobriram as vias férreas com toneladas de escombros e inundaram as salas técnicas", informou Andrés Gómez-Lobo, ministro dos Transportes.
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