Negociações de paz avançam no Iêmen, afirma enviado da ONU
Cidade do Kuwait, 25 Mai 2016 (AFP) - O enviado da ONU para o Iêmen afirmou nesta quarta-feira que as negociações de paz entre o governo e os rebeldes huthis, que acontecem no Kuwait, registraram avanços.
"Estamos avançando para um entendimento geral que envolve as expectativas e as visões de todas as partes", afirmou em um comunicado Ismail Ould Sheikh Ahmed.
"As discussões se tornaram mais sensíveis e delicadas, o que nos aproxima de um acordo global", completou o enviado, que viajará a Nova York para informar a situação ao Conselho de Segurança da ONU.
As negociações começaram em 21 de abril, mas foram interrompidas em várias ocasiões pelo governo.
Os contatos diretos foram retomados na segunda-feira, após uma interrupção de quase uma semana.
O conflito iemenita começou após uma ofensiva em julho de 2014 dos xiitas huthis, que assumiram o controle da capital Sanaa e de várias regiões. Uma coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, em apoio ao presidente Rabbo Mansur Hadi, interrompeu o avanço dos insurgentes em março de 2015.
O conflito no país do sudoeste da Península Arábica deixou 6.400 mortos, 30.500 feridos e 2,8 milhões de deslocados, de acordo com a ONU.
"Estamos avançando para um entendimento geral que envolve as expectativas e as visões de todas as partes", afirmou em um comunicado Ismail Ould Sheikh Ahmed.
"As discussões se tornaram mais sensíveis e delicadas, o que nos aproxima de um acordo global", completou o enviado, que viajará a Nova York para informar a situação ao Conselho de Segurança da ONU.
As negociações começaram em 21 de abril, mas foram interrompidas em várias ocasiões pelo governo.
Os contatos diretos foram retomados na segunda-feira, após uma interrupção de quase uma semana.
O conflito iemenita começou após uma ofensiva em julho de 2014 dos xiitas huthis, que assumiram o controle da capital Sanaa e de várias regiões. Uma coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, em apoio ao presidente Rabbo Mansur Hadi, interrompeu o avanço dos insurgentes em março de 2015.
O conflito no país do sudoeste da Península Arábica deixou 6.400 mortos, 30.500 feridos e 2,8 milhões de deslocados, de acordo com a ONU.
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