Chefe da diplomacia europeia destaca necessidade de unidade após Brexit
Bruxelas, 26 Jun 2016 (AFP) - A decisão do Reino Unido de sair da União Europeia (UE) reforça a necessidade de unidade do bloco ante as crises ao redor do mundo, afirmou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.
"O objetivo e a própria existência de nossa União têm sido questionados. Nossos cidadãos e o mundo precisam, no entanto, de uma União Europeia forte, como nunca até agora", advertiu Mogherini no relatório "Estratégia Global da UE".
O documento será apresentado aos chefes de Estado e de Governo da UE na reunião de terça-feira e quarta-feira em Bruxelas, um encontro que abordará as consequências do Brexit.
"Nestes tempos difíceis, uma União forte é uma União que define uma estratégia, que compartilha uma visão e atua em consequência", explica no documento a Alta Representante para Assuntos Exteriores e Política de Segurança da UE.
"Isto é inclusive mais verdadeiro depois do referendo britânico", destaca.
O Reino Unido, com direito a veto no Conselho de Segurança da ONU e um exército que pode ser deslocado ao exterior e possui armas nucleares, é um dos atores cruciais da política de segurança europeia.
No relatório, Mogherini destaca "a ambição de uma autonomia estratégica para a União Europeia, necessária para promover os interesses comuns de nossos cidadãos, assim como de nossos princípios e valores".
bmm-agr/fp
"O objetivo e a própria existência de nossa União têm sido questionados. Nossos cidadãos e o mundo precisam, no entanto, de uma União Europeia forte, como nunca até agora", advertiu Mogherini no relatório "Estratégia Global da UE".
O documento será apresentado aos chefes de Estado e de Governo da UE na reunião de terça-feira e quarta-feira em Bruxelas, um encontro que abordará as consequências do Brexit.
"Nestes tempos difíceis, uma União forte é uma União que define uma estratégia, que compartilha uma visão e atua em consequência", explica no documento a Alta Representante para Assuntos Exteriores e Política de Segurança da UE.
"Isto é inclusive mais verdadeiro depois do referendo britânico", destaca.
O Reino Unido, com direito a veto no Conselho de Segurança da ONU e um exército que pode ser deslocado ao exterior e possui armas nucleares, é um dos atores cruciais da política de segurança europeia.
No relatório, Mogherini destaca "a ambição de uma autonomia estratégica para a União Europeia, necessária para promover os interesses comuns de nossos cidadãos, assim como de nossos princípios e valores".
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