Esplanada das Mesquitas de Jerusalém vive segundo dia de confrontos
Jerusalém, 27 Jun 2016 (AFP) - Policiais israelenses e muçulmanos entraram em confronto nesta segunda-feira, pelo segundo dia consecutivo, na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, o que levou as autoridades islâmicas a acusar Israel de não respeitar o acordo tático que reserva o lugar aos muçulmanos durante o Ramadã.
A Esplanada das Mesquitas é o terceiro lugar santo do Islã e principal para o judaísmo, que o chama de Monte do Templo.
Situado em Jerusalém Leste, um território palestino ocupado por Israel, é um dos pontos nevrálgicos do conflito e em toda festa religiosa, tanto muçulmana como judia.
Tradicionalmente, para evitar fricções, nos últimos 10 dias do Ramadã, que é o período mais sagrado, a polícia israelense que controla o conjunto e impede o acesso de qualquer visitante não muçulmano, tanto judeus quanto turistas, que só podem fazer isso pela manhã.
Um comunicado da Waqf, a fundação jordaniana que custodia o local, e dos dignitários muçulmanos, acusou as autoridades israelenses de "romper o acordo tácito que reinava há anos para tentar provar que são elas que têm a última palavra sobre a Esplanada das Mesquitas".
Nesta segunda, depois de um dia de confrontos que deixou sete muçulmanos feridos, jovens palestinos localizados perto da Mesquita de Al Aqsa jogaram pedras contra a polícia israelense, que, por sua vez, lançou granadas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
sbh-kt/ila/nbz/an/eg/cn
A Esplanada das Mesquitas é o terceiro lugar santo do Islã e principal para o judaísmo, que o chama de Monte do Templo.
Situado em Jerusalém Leste, um território palestino ocupado por Israel, é um dos pontos nevrálgicos do conflito e em toda festa religiosa, tanto muçulmana como judia.
Tradicionalmente, para evitar fricções, nos últimos 10 dias do Ramadã, que é o período mais sagrado, a polícia israelense que controla o conjunto e impede o acesso de qualquer visitante não muçulmano, tanto judeus quanto turistas, que só podem fazer isso pela manhã.
Um comunicado da Waqf, a fundação jordaniana que custodia o local, e dos dignitários muçulmanos, acusou as autoridades israelenses de "romper o acordo tácito que reinava há anos para tentar provar que são elas que têm a última palavra sobre a Esplanada das Mesquitas".
Nesta segunda, depois de um dia de confrontos que deixou sete muçulmanos feridos, jovens palestinos localizados perto da Mesquita de Al Aqsa jogaram pedras contra a polícia israelense, que, por sua vez, lançou granadas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
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