Combates em base militar do Iêmen após atentado que deixou 10 mortos
Aden, Iêmen, 6 Jul 2016 (AFP) - Homens armados estavam entrincheirados nesta quarta-feira em uma base militar de Aden, sul do Iêmen, depois de um ataque com carro-bomba que deixou pelo menos 10 mortos entre as forças governamentais que tentam expulsar os extremistas do local.
Os confrontos prosseguiam durante a manhã ao redor do edifício que abriga o escritório do comandante da base, tomada pelos agressores.
De acordo com fontes militares, entre 15 e 20 extremistas estão na base.
Ao mesmo tempo, a base, que fica ao lado do aeroporto internacional de Aden, era alvo de obuses de morteiro. A origem dos disparos ainda não foi determinada.
Testemunhas relataram ter visto helicópteros Apache, da coalizão árabe que auxilia o governo iemenita, sobrevoando a base.
"As forças governamentais cercaram o edifício do escritório do comandante da base, onde extremistas armados estão entrincheirados", afirmou à AFP uma fonte militar.
Os criminosos estavam disfarçados de militares e entraram na base após ataques com carros-bomba.
Os extremistas explodiram um carro-bomba na entrada da base, abrindo caminho para um segundo veículo, detonado dentro da instalação militar, explicou à AFP a mesma fonte.
Ao menos 10 militares morreram e vários ficaram feridos no ataque, segundo um balanço atualizado. Reforços foram enviados para região.
O ataque à base aérea - situada no bairro de Khor Maksar - aconteceu no primeiro dia do Eid al-Fitr, festa que marca o final do Ramadã, o mês de jejum dos muçulmanos.
Aden foi proclamada capital provisória do Iêmen pelo governo, que está em guerra contra uma rebelião xiita que mantém o controle da capital, Sanaa, e de boa parte do norte do Iêmen.
Em março de 2015, o conflito passou a contar com a presença da coalizão árabe sob comando saudita, que luta para defender o governo iemenita de Abd Rabo Mansur Hadi.
Apesar da presença das forças governamentais e dos rebeldes xiitas, os extremistas do grupo Estado Islâmico e da Al-Qaeda têm uma grande influência no sul e sudeste do Iêmen. Os dois grupos aproveitaram a guerra para intensificar suas ações.
Na ofensiva contra os jihadistas, as forças governamentais recuperaram em maio o controle da cidade de Mukalla, a maior do sudeste do país, que a Al-Qaeda governou durante um ano.
A ameaça extremista persiste, no entanto, com uma série de atentados, em particular contra as forças de segurança e do exército, reivindicados pelo EI.
bur-faw/fp
Os confrontos prosseguiam durante a manhã ao redor do edifício que abriga o escritório do comandante da base, tomada pelos agressores.
De acordo com fontes militares, entre 15 e 20 extremistas estão na base.
Ao mesmo tempo, a base, que fica ao lado do aeroporto internacional de Aden, era alvo de obuses de morteiro. A origem dos disparos ainda não foi determinada.
Testemunhas relataram ter visto helicópteros Apache, da coalizão árabe que auxilia o governo iemenita, sobrevoando a base.
"As forças governamentais cercaram o edifício do escritório do comandante da base, onde extremistas armados estão entrincheirados", afirmou à AFP uma fonte militar.
Os criminosos estavam disfarçados de militares e entraram na base após ataques com carros-bomba.
Os extremistas explodiram um carro-bomba na entrada da base, abrindo caminho para um segundo veículo, detonado dentro da instalação militar, explicou à AFP a mesma fonte.
Ao menos 10 militares morreram e vários ficaram feridos no ataque, segundo um balanço atualizado. Reforços foram enviados para região.
O ataque à base aérea - situada no bairro de Khor Maksar - aconteceu no primeiro dia do Eid al-Fitr, festa que marca o final do Ramadã, o mês de jejum dos muçulmanos.
Aden foi proclamada capital provisória do Iêmen pelo governo, que está em guerra contra uma rebelião xiita que mantém o controle da capital, Sanaa, e de boa parte do norte do Iêmen.
Em março de 2015, o conflito passou a contar com a presença da coalizão árabe sob comando saudita, que luta para defender o governo iemenita de Abd Rabo Mansur Hadi.
Apesar da presença das forças governamentais e dos rebeldes xiitas, os extremistas do grupo Estado Islâmico e da Al-Qaeda têm uma grande influência no sul e sudeste do Iêmen. Os dois grupos aproveitaram a guerra para intensificar suas ações.
Na ofensiva contra os jihadistas, as forças governamentais recuperaram em maio o controle da cidade de Mukalla, a maior do sudeste do país, que a Al-Qaeda governou durante um ano.
A ameaça extremista persiste, no entanto, com uma série de atentados, em particular contra as forças de segurança e do exército, reivindicados pelo EI.
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