Coalizão do primeiro-ministro do Japão amplia maioria no Senado
Tóquio, 10 Jul 2016 (AFP) - O primeiro-ministro conservador do Japão, Shinzo Abe, ampliou sua maioria no Senado, neste domingo (10), em uma eleição cujo resultado poderia ser determinante para uma futura revisão da Constituição pacifista do país.
O Partido Liberal Democrático (PLD) de Abe e seu aliado, o partido de centro Komeito, teriam conquistado 66 das 121 cadeiras em disputa na eleição, a qual renova metade dos 242 senadores, segundo o canal público NHK, que se baseia em uma pesquisa de boca de urna. Até então, ambos os partidos somavam 59 cadeiras.
"Me sinto aliviado de que tenhamos conseguido garantir mais de 61 cadeiras, ou seja, a metade das submetidas à votação. Acredito que é um chamado para acelerar as 'abenomics'", declarou Abe ao canal TBS, em referência a sua política econômica.
No poder desde 2012, Abe ainda não conseguiu dar início à recuperação da terceira maior economia do mundo, apesar de sua política monetária e do aumento do gasto público.
Segundo a imprensa, o PLD pode alcançar a maioria no Senado sozinho pela primeira vez em 27 anos.
Entre os projetos de Abe, um nacionalista que defende os valores tradicionais do Japão, está a reforma da Constituição pacifista, que ele considera um freio para lidar com as ameaças da China e da Coreia do Norte.
Nesse sentido, o resultado das eleições para o Senado pode ser chave.
Se o PLD e seus aliados, que já controlam dois terços da Câmara Baixa, conseguirem a mesma proporção no Senado, estaria dado o primeiro passo para realizar um referendo para mudar a Constituição de 1947, que declara a guerra ilegal.
Sem contar os votos antecipados, a taxa de participação era de 36,14% às 19h30 locais (7h30, horário de Brasília), meia hora antes do fechamento das urnas, segundo o governo. Pelo menos 16 milhões de japoneses, que correspondem a 15% do eleitorado, votaram pelo correio.
Os resultados oficiais serão divulgados na segunda-feira, após as 12h.
O Partido Liberal Democrático (PLD) de Abe e seu aliado, o partido de centro Komeito, teriam conquistado 66 das 121 cadeiras em disputa na eleição, a qual renova metade dos 242 senadores, segundo o canal público NHK, que se baseia em uma pesquisa de boca de urna. Até então, ambos os partidos somavam 59 cadeiras.
"Me sinto aliviado de que tenhamos conseguido garantir mais de 61 cadeiras, ou seja, a metade das submetidas à votação. Acredito que é um chamado para acelerar as 'abenomics'", declarou Abe ao canal TBS, em referência a sua política econômica.
No poder desde 2012, Abe ainda não conseguiu dar início à recuperação da terceira maior economia do mundo, apesar de sua política monetária e do aumento do gasto público.
Segundo a imprensa, o PLD pode alcançar a maioria no Senado sozinho pela primeira vez em 27 anos.
Entre os projetos de Abe, um nacionalista que defende os valores tradicionais do Japão, está a reforma da Constituição pacifista, que ele considera um freio para lidar com as ameaças da China e da Coreia do Norte.
Nesse sentido, o resultado das eleições para o Senado pode ser chave.
Se o PLD e seus aliados, que já controlam dois terços da Câmara Baixa, conseguirem a mesma proporção no Senado, estaria dado o primeiro passo para realizar um referendo para mudar a Constituição de 1947, que declara a guerra ilegal.
Sem contar os votos antecipados, a taxa de participação era de 36,14% às 19h30 locais (7h30, horário de Brasília), meia hora antes do fechamento das urnas, segundo o governo. Pelo menos 16 milhões de japoneses, que correspondem a 15% do eleitorado, votaram pelo correio.
Os resultados oficiais serão divulgados na segunda-feira, após as 12h.
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