Detento iemenita de Guantánamo é transferido para Itália
Washington, 11 Jul 2016 (AFP) - O governo americano transferiu para a Itália um detento iemenita da prisão militar de Guantánamo - informou o Departamento da Defesa neste domingo (10).
Fayiz Ahmad Yahia Suleiman, de 41, nascido na Arábia Saudita, estava preso sem julgamento em Guantánamo há 14 anos. Seu traslado havia sido autorizado em 2010.
Agora, restam 78 presos em Guantánamo, incluindo os 28 considerados "transferíveis" pelo governo americano.
Washington agradeceu à Itália por seu "gesto humanitário" e por sua vontade de apoiar os esforços para fechar a instituição, relatou o Pentágono, em um comunicado, garantindo que a transferência cumpre as normas internacionais.
O governo tenta encontrar, antes do fim do mandato de Barack Obama, em janeiro de 2017, um país de acolhida para os "presos transferíveis".
Dos 28 detentos transferíveis, 21 são iemenitas, o que complica a tarefa do governo americano, que se recusa a devolvê-los a seu país de origem, em pleno caos.
O governo também está em uma situação complicada, após o desaparecimento do ex-detento de Guantánamo Jihad Diyab, recebido no Uruguai em 2014. O sumiço desse sírio de 44 anos alimenta os temores de que os presos que forem soltos podem se voltar contra os EUA.
Diyab deixou o Uruguai há algumas semanas, cruzando a fronteira com o Brasil, de forma clandestina. Seu paradeiro é desconhecido.
De acordo com números do governo dos Estados Unidos, pelo menos 13% dos presos soltos no governo Obama retomaram, ou são suspeitos de terem retomado, o combate. Esse percentual chegava a 35% na administração de George W. Bush.
bur-are/seb/ll/hov/tt
Fayiz Ahmad Yahia Suleiman, de 41, nascido na Arábia Saudita, estava preso sem julgamento em Guantánamo há 14 anos. Seu traslado havia sido autorizado em 2010.
Agora, restam 78 presos em Guantánamo, incluindo os 28 considerados "transferíveis" pelo governo americano.
Washington agradeceu à Itália por seu "gesto humanitário" e por sua vontade de apoiar os esforços para fechar a instituição, relatou o Pentágono, em um comunicado, garantindo que a transferência cumpre as normas internacionais.
O governo tenta encontrar, antes do fim do mandato de Barack Obama, em janeiro de 2017, um país de acolhida para os "presos transferíveis".
Dos 28 detentos transferíveis, 21 são iemenitas, o que complica a tarefa do governo americano, que se recusa a devolvê-los a seu país de origem, em pleno caos.
O governo também está em uma situação complicada, após o desaparecimento do ex-detento de Guantánamo Jihad Diyab, recebido no Uruguai em 2014. O sumiço desse sírio de 44 anos alimenta os temores de que os presos que forem soltos podem se voltar contra os EUA.
Diyab deixou o Uruguai há algumas semanas, cruzando a fronteira com o Brasil, de forma clandestina. Seu paradeiro é desconhecido.
De acordo com números do governo dos Estados Unidos, pelo menos 13% dos presos soltos no governo Obama retomaram, ou são suspeitos de terem retomado, o combate. Esse percentual chegava a 35% na administração de George W. Bush.
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