ONU denuncia aumento da colonização israelense na Cisjordânia
Nações Unidas, Estados Unidos, 29 Ago 2016 (AFP) - A ONU denunciou nesta segunda-feira um aumento da colonização israelense na Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde a publicação, no final de junho, do relatório do Quarteto sobre o Oriente Médio, que condenou esta política.
"As recomendações (do Quarteto, formado pela ONU, a UE, EUA e Rússia) continuam sendo ignoradas, incluindo um aumento dos anúncios de Israel vinculados à colonização e a continuação das demolições de casas palestinas", declarou ante o Conselho de Segurança o enviado especial da ONU para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov.
Mladenov fez um inventário da construção de mais de 1.700 moradias anunciadas pelo governo israelense desde 1o. de julho, destas mais de mil em Jerusalém Oriental, zona palestina da cidade ocupada por Israel.
"Como a construção de 1.700 moradias aproximar as partes de uma paz negociada?", questionou.
Israel também prepara uma possível desapropriação de terras na Cisjordânia para realocar os habitantes da colônia não autorizada de Amona e convertê-la em lega de acordo com a lei israelense, uma iniciativa que "estabelecera um precedente perigoso", segundo Mladenov.
"As recomendações (do Quarteto, formado pela ONU, a UE, EUA e Rússia) continuam sendo ignoradas, incluindo um aumento dos anúncios de Israel vinculados à colonização e a continuação das demolições de casas palestinas", declarou ante o Conselho de Segurança o enviado especial da ONU para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov.
Mladenov fez um inventário da construção de mais de 1.700 moradias anunciadas pelo governo israelense desde 1o. de julho, destas mais de mil em Jerusalém Oriental, zona palestina da cidade ocupada por Israel.
"Como a construção de 1.700 moradias aproximar as partes de uma paz negociada?", questionou.
Israel também prepara uma possível desapropriação de terras na Cisjordânia para realocar os habitantes da colônia não autorizada de Amona e convertê-la em lega de acordo com a lei israelense, uma iniciativa que "estabelecera um precedente perigoso", segundo Mladenov.
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