Renúncia surpreendente de ministro do Interior turco
Istambul, 31 Ago 2016 (AFP) - O ministro do Interior turco, Efkan Ala, abandonou suas funções, informou nesta quarta-feira o primeiro-ministro, Binali Yildrim, em um surpreendente anúncio diante das câmeras de televisão.
Ala, considerado alguém próximo ao presidente Recep Tayyip Erdogan, foi substituído por Suleyman Soylu, até então ministro do Trabalho e Segurança Social, afirmou o chefe de governo.
Yildrim agradeceu a Ala por "seus serviços" durante sua fala televisionada, após ter se encontrado com o presidente Erdogan.
Nenhuma explicação foi dada sobre a partida do ministro do Interior, um "peso-pesado" do governo.
Mas os serviços de informação foram muito criticados por sua incapacidade de prevenir o golpe de Estado frustrado, tentativa de uma facção do exército em 15 de julho, e que desestabilizou o poder de Erdogan.
Ala ocupava o cargo de ministro do Interior desde novembro de 2015, ainda que tenha sido encarregado de exercer essa função desde dezembro de 2013 até março de 2015.
Ele abandonou o cargo em um momento em que a campanha mortífera do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) alcançou uma nova intensidade no sudeste da Turquia, depois de um cessar-fogo que durou mais de dois anos.
fo-pt/cmk/may/age/eg/cb
Ala, considerado alguém próximo ao presidente Recep Tayyip Erdogan, foi substituído por Suleyman Soylu, até então ministro do Trabalho e Segurança Social, afirmou o chefe de governo.
Yildrim agradeceu a Ala por "seus serviços" durante sua fala televisionada, após ter se encontrado com o presidente Erdogan.
Nenhuma explicação foi dada sobre a partida do ministro do Interior, um "peso-pesado" do governo.
Mas os serviços de informação foram muito criticados por sua incapacidade de prevenir o golpe de Estado frustrado, tentativa de uma facção do exército em 15 de julho, e que desestabilizou o poder de Erdogan.
Ala ocupava o cargo de ministro do Interior desde novembro de 2015, ainda que tenha sido encarregado de exercer essa função desde dezembro de 2013 até março de 2015.
Ele abandonou o cargo em um momento em que a campanha mortífera do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) alcançou uma nova intensidade no sudeste da Turquia, depois de um cessar-fogo que durou mais de dois anos.
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