Morre ex-presidente de Israel e Nobel da Paz Shimon Peres
Jerusalém, 28 Set 2016 (AFP) - O ex-presidente de Israel e prêmio Nobel da Paz Shimon Peres faleceu na madrugada desta quarta-feira, aos 93 anos, em razão de um acidente vascular cerebral, informou seu médico pessoal Rafi Walden.
"Sim, de fato", declarou Rafi Walden, médico e genro de Peres, à AFP. Faleceu enquanto dormia às três da madrugada".
O médico não deu maiores informações, mas prometeu conceder uma entrevista coletiva pela manhã.
Peres sofreu em 13 de setembro um acidente vascular cerebral (AVC) grave por hemorragia. Desde então, estava sedado e sob respiração assistida na unidade de tratamento intensivo do hospital Tel-Hashomer de Ramat Gan, na região de Tel Aviv, onde faleceu.
Com Shimon Peres desaparece o último integrante da geração dos pais fundadores do Estado de Israel e um dos principais artífices dos acordos de Oslo, que estabeleceram as bases para a autonomia palestina nos anos noventa e lhe valeram o Nobel da Paz.
Peres ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1994 junto com Yitzhak Rabin e Yasser Arafat "por seus esforços a favor da paz no Oriente Médio".
Presente nas grandes batalhas da curta história do Estado de Israel e em suas agudas controvérsias políticas, Peres construiu a imagem de um político de consenso, sendo considerado um "sábio" da nação.
Foi ministro em inúmeros governos, assumiu em várias ocasiões o cargo de primeiro-ministro e, depois, de presidente do Estado de Israel de 2007 a 2014. Ocupou praticamente todos os cargos de alto nível no país, desde a Defesa, passando pelas Finanças e também Política Exterior.
Entrou na política aos 25 anos graças ao "velho leão", David Ben Gurion, fundador de Israel.
Peres também é considerado o pai do programa nuclear israelense.
Apesar dos acordos de Oslo e das negociações de paz, os palestinos têm uma visão muito mais turva de quem garantiu as primeiras colônias judaicas na Cisjordânia e ainda era primeiro-ministro quando a aviação israelense bombardeou o povoado libanês de Cana, matando 106 civis em abril de 1996.
Aos 93 anos, continuou sendo uma figura muito ativa através de seu Centro Peres para a Paz, que promove a convivência entre judeus e árabes.
Em uma ocasião revelou que o segredo de sua longevidade consistia em fazer ginástica todos os dias, comer pouco e beber uma ou duas taças de um bom vinho.
"Sim, de fato", declarou Rafi Walden, médico e genro de Peres, à AFP. Faleceu enquanto dormia às três da madrugada".
O médico não deu maiores informações, mas prometeu conceder uma entrevista coletiva pela manhã.
Peres sofreu em 13 de setembro um acidente vascular cerebral (AVC) grave por hemorragia. Desde então, estava sedado e sob respiração assistida na unidade de tratamento intensivo do hospital Tel-Hashomer de Ramat Gan, na região de Tel Aviv, onde faleceu.
Com Shimon Peres desaparece o último integrante da geração dos pais fundadores do Estado de Israel e um dos principais artífices dos acordos de Oslo, que estabeleceram as bases para a autonomia palestina nos anos noventa e lhe valeram o Nobel da Paz.
Peres ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1994 junto com Yitzhak Rabin e Yasser Arafat "por seus esforços a favor da paz no Oriente Médio".
Presente nas grandes batalhas da curta história do Estado de Israel e em suas agudas controvérsias políticas, Peres construiu a imagem de um político de consenso, sendo considerado um "sábio" da nação.
Foi ministro em inúmeros governos, assumiu em várias ocasiões o cargo de primeiro-ministro e, depois, de presidente do Estado de Israel de 2007 a 2014. Ocupou praticamente todos os cargos de alto nível no país, desde a Defesa, passando pelas Finanças e também Política Exterior.
Entrou na política aos 25 anos graças ao "velho leão", David Ben Gurion, fundador de Israel.
Peres também é considerado o pai do programa nuclear israelense.
Apesar dos acordos de Oslo e das negociações de paz, os palestinos têm uma visão muito mais turva de quem garantiu as primeiras colônias judaicas na Cisjordânia e ainda era primeiro-ministro quando a aviação israelense bombardeou o povoado libanês de Cana, matando 106 civis em abril de 1996.
Aos 93 anos, continuou sendo uma figura muito ativa através de seu Centro Peres para a Paz, que promove a convivência entre judeus e árabes.
Em uma ocasião revelou que o segredo de sua longevidade consistia em fazer ginástica todos os dias, comer pouco e beber uma ou duas taças de um bom vinho.
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