Curdos sírios acusam Turquia de atacá-los para impedir que retomem Raqa
Paris, 25 Out 2016 (AFP) - O representante na França dos curdos sírios, Khalen Issa, acusou nesta terça-feira a Turquia de "atacar maciçamente" os combatentes curdos que tentam reconquistar Raqa, reduto do grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria.
"Com sua artilharia e sua aviação, o exército turco está se aproveitando do fato de os olhares da imprensa e da comunidade internacional estarem voltados para Mossul para atacar maciçamente os curdos sírios e impedir que retomem Raqa", denunciou Issa durante uma coletiva de imprensa em Paris.
O Iraque lançou no dia 17 de outubro uma ofensiva de grande porte para recuperar a cidade de Mossul, que caiu nas mãos do EI em junho de 2014.
Este representante dos curdos sírios indicou que durante os preparativos de libertação de Raqa, as Forças Democráticas Sírias (FDS), uma coalizão de combatentes curdos e árabes que contam com o apoio dos Estados Unidos, "libertaram várias localidades ocupadas" pelo EI, a noroeste de Aleppo.
"A artilharia e a aviação turca bombardeiam intensivamente posições das FDS nesta zona (...) para impedir que cortem as vias de abastecimento do EI em Raqa e para que a Turquia mantenha o controle de 70 quilômetros de fronteira com a Síria", denunciou.
"Não podemos ir lutar em Raqa se o exército turco nos bombardear", disse. Até o momento, "não se cumprem as condições para retomar Raqa", estimou.
Issa, que acusa o governo do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de "correr ao resgate" do EI, convocou a França e os demais membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU a "colocar fim às ações irresponsáveis de Erdogan, que dificultam a luta contra" o grupo extremista.
As milícias curdas sírias contam com o apoio de Washington na luta contra o EI. Mas a Turquia, que quer impedir a formação de uma região autônoma curda em sua fronteira no norte da Síria, as considera grupos terroristas.
A Turquia bombardeou na semana passada as milícias curdas sírias no norte da Síria, segundo a agência oficial de imprensa turca Anadolu. De acordo com Issa, o exército voltou a bombardear posições das FDS na noite de segunda-feira.
"Com sua artilharia e sua aviação, o exército turco está se aproveitando do fato de os olhares da imprensa e da comunidade internacional estarem voltados para Mossul para atacar maciçamente os curdos sírios e impedir que retomem Raqa", denunciou Issa durante uma coletiva de imprensa em Paris.
O Iraque lançou no dia 17 de outubro uma ofensiva de grande porte para recuperar a cidade de Mossul, que caiu nas mãos do EI em junho de 2014.
Este representante dos curdos sírios indicou que durante os preparativos de libertação de Raqa, as Forças Democráticas Sírias (FDS), uma coalizão de combatentes curdos e árabes que contam com o apoio dos Estados Unidos, "libertaram várias localidades ocupadas" pelo EI, a noroeste de Aleppo.
"A artilharia e a aviação turca bombardeiam intensivamente posições das FDS nesta zona (...) para impedir que cortem as vias de abastecimento do EI em Raqa e para que a Turquia mantenha o controle de 70 quilômetros de fronteira com a Síria", denunciou.
"Não podemos ir lutar em Raqa se o exército turco nos bombardear", disse. Até o momento, "não se cumprem as condições para retomar Raqa", estimou.
Issa, que acusa o governo do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de "correr ao resgate" do EI, convocou a França e os demais membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU a "colocar fim às ações irresponsáveis de Erdogan, que dificultam a luta contra" o grupo extremista.
As milícias curdas sírias contam com o apoio de Washington na luta contra o EI. Mas a Turquia, que quer impedir a formação de uma região autônoma curda em sua fronteira no norte da Síria, as considera grupos terroristas.
A Turquia bombardeou na semana passada as milícias curdas sírias no norte da Síria, segundo a agência oficial de imprensa turca Anadolu. De acordo com Issa, o exército voltou a bombardear posições das FDS na noite de segunda-feira.
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