EUA se abstêm pela primeira vez de voto na ONU contra embargo a Cuba
Nações Unidas, Estados Unidos, 26 Out 2016 (AFP) - Washington se absterá pela primeira vez da votação na ONU que condena o embargo americano contra Cuba, anunciou nesta quarta-feira a embaixadora dos Estados Unidos, Samantha Powers, no plenário da organização.
"Os Estados Unidos sempre votaram contra esta resolução. Hoje, os Estados Unidos se absterão", disse Powers, provocando um longo aplauso entre os presentes.
Durante décadas, a ONU condena anualmente o embargo a Cuba, com o voto contrário de Washington.
Os 193 países-membros da ONU se preparavam para aprovar pela 25ª vez a resolução anual apresentada por Cuba, criticando o embargo, imposto em 1960 no auge da Guerra Fria.
A abstenção de Washington se alinha com os pedidos do presidente americano, Barack Obama, para que o Congresso, controlado pela oposição republicana, suspenda o embargo à ilha, como parte de uma histórica normalização das relações bilaterais, lançadas por ele.
Os Estados Unidos restauraram as relações diplomáticas com Cuba em julho do ano passado e Obama fez uma visita história à ilha comunista em março último.
Mas a decisão final para restaurar totalmente os laços comerciais e financeiros com Havana precisa ser aprovada pelo Congresso.
bur-ahg/cd/mvv
"Os Estados Unidos sempre votaram contra esta resolução. Hoje, os Estados Unidos se absterão", disse Powers, provocando um longo aplauso entre os presentes.
Durante décadas, a ONU condena anualmente o embargo a Cuba, com o voto contrário de Washington.
Os 193 países-membros da ONU se preparavam para aprovar pela 25ª vez a resolução anual apresentada por Cuba, criticando o embargo, imposto em 1960 no auge da Guerra Fria.
A abstenção de Washington se alinha com os pedidos do presidente americano, Barack Obama, para que o Congresso, controlado pela oposição republicana, suspenda o embargo à ilha, como parte de uma histórica normalização das relações bilaterais, lançadas por ele.
Os Estados Unidos restauraram as relações diplomáticas com Cuba em julho do ano passado e Obama fez uma visita história à ilha comunista em março último.
Mas a decisão final para restaurar totalmente os laços comerciais e financeiros com Havana precisa ser aprovada pelo Congresso.
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