Socialistas portugueses chamam ministro alemão de 'bombeiro piromaníaco'
Lisboa, 27 Out 2016 (AFP) - O presidente do Partido Socialista português, Carlos César, classificou nesta quinta-feira o ministro alemão de Finanças, Wolfgang Schäuble, de "bombeiro piromaníaco", depois que este criticou a mudança de rumo do governo em Lisboa em matéria de austeridade.
"Como todo mundo sabe, o ministro alemão das Finanças é um piromaníaco que tenta se passar por um bombeiro", declarou Carlos César, reagindo a declarações de Schäuble na véspera, em Bucareste.
"Portugal (...) saiu com sucesso de seu programa de ajuda internacional até o momento no qual um novo governo anunciou publicamente, após as eleições: 'não vamos respeitar os compromissos do governo anterior'", declarou o ministro alemão.
"Seus compatriotas não pensam como ele" e investem em Portugal, apreciando a "estabilidade política e social" e reconhecendo que o país "é capaz de progredir com a política atual", assegurou César.
O primeiro-ministro, Antonio Costa, disse à noite que ele só prestava atenção nos "alemães que conhecem Portugal e que sabem, portanto, do que falam".
"Os alemães que conhecem Portugal investem, produzem e criam riqueza no país", acrescentou.
No poder desde novembro de 2015 graças a uma aliança com a esquerda radical, o governo socialista revisou as medidas de rigor econômico instauradas pelas direitas após o pedido de ajuda internacional de 2011, pelo qual se comprometeu a reduzir o déficit público a 2,4% do PIB neste ano.
"Como todo mundo sabe, o ministro alemão das Finanças é um piromaníaco que tenta se passar por um bombeiro", declarou Carlos César, reagindo a declarações de Schäuble na véspera, em Bucareste.
"Portugal (...) saiu com sucesso de seu programa de ajuda internacional até o momento no qual um novo governo anunciou publicamente, após as eleições: 'não vamos respeitar os compromissos do governo anterior'", declarou o ministro alemão.
"Seus compatriotas não pensam como ele" e investem em Portugal, apreciando a "estabilidade política e social" e reconhecendo que o país "é capaz de progredir com a política atual", assegurou César.
O primeiro-ministro, Antonio Costa, disse à noite que ele só prestava atenção nos "alemães que conhecem Portugal e que sabem, portanto, do que falam".
"Os alemães que conhecem Portugal investem, produzem e criam riqueza no país", acrescentou.
No poder desde novembro de 2015 graças a uma aliança com a esquerda radical, o governo socialista revisou as medidas de rigor econômico instauradas pelas direitas após o pedido de ajuda internacional de 2011, pelo qual se comprometeu a reduzir o déficit público a 2,4% do PIB neste ano.
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